Rio de Janeiro, 30 de Outubro de 2024

Diretor da PF cumpre profecia de Jucá e vai ‘estancar a sangria’ da Lava Jato

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Sábado, 18 de Novembro de 2017 às 18:55, por: CdB

Segovia foi ao Supremo Tribunal Federal (STF), tratar da Operação Lava Jato. Ele cumpre o que previu o senador Jucá e para "estancar a sangria".

 

Por Redação - do Rio de Janeiro

 

Diretor da Polícia Federal (PF), o delegado Fernando Segovia cumprirá a decisão do governo do presidente de facto Michel Temer, de encerrar a Operação Lava Jato. “Encerrar a sangria”, conforme previu o senador Romero Jucá (PMDB-RR), em conversa gravada e entregue à própria PF por Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro.

— Queremos concluir as investigações antes do início do processo eleitoral. Vamos botar o número de policiais que for necessário para passar isso a limpo neste prazo — adiantou Segovia a um dos jornais conservadores cariocas.

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Segóvia, diretor da PF, fez uma visita à Presidência do Supremo Tribunal Federal. Ele tratou da Operação Lava Jato

Segovia reuniu-se com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carmen Lúcia, nesta semana. Ele afirmou que a PF estuda realocar delegados para auxiliar nos processos que tramitam na Corte. Os inquéritos e ações que estão no Supremo envolvem políticos com foro privilegiado, como senadores e deputados federais. 

Lava Jato:
sangria desatada

Atualmente, a PF tem 15 delegados atuando em 153 inquéritos no STF. Boa parte deles abertos pela delação da Odebrecht.

Indicado, diretamente, por Michel Temer (PMDB) e o ex-presidente José Sarney — todos envolvidos na Lava Jato — no dia 8 de novembro, o novo diretor da PF chegou ao cargo para substituir Leandro Daiello; no posto desde 2011. Sua indicação foi chancelada por políticos investigados pela operação, como o chefe da Casa Civil Eliseu Padilha; e da secretaria de Governo, Wellington Moreira Franco. 

Internamente, na Polícia Federal, a escolha foi questionada. A Associação dos Delegados da Polícia Federal (ADPF) publicou uma nota criticando o processo de seleção e classificou a atitude como um movimento político.

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