Dirceu defende política econômica do governo

O ministro da Casa Civil, José Dirceu, defendeu neste sábado o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, e a política econômica do governo. No primeiro dia do 6º Congresso Nacional dos Metalúrgicos da CUT (Central Única dos Trabalhadores), que se realiza em Ribeirão Pires, na Grande São Paulo, Dirceu disse que o Brasil avançou na área social e na área econômica.

- O país está crescendo, o emprego está crescendo, nós estamos criando as condições para o investimento em infra-estrutura, o Congresso caminha para aprovar a Lei de Falências e a legislação sobre o crédito imobiliário, espero que consigamos aprovar a Parceria Público Privada. Vamos trabalhar para que o país retome o crescimento - disse.

O ministro da Casa Civil, José Dirceu, disse que o governo não está preocupado com a queda da popularidade revelada pelas últimas pesquisas.

- Quem quer governar tem que estar preparado para enfrentar crises, para enfrentar aumento na queda da popularidade e para enfrentar momentos difíceis - disse o ministro.

- Nós sabemos ler as pesquisas e tomar as medidas necessárias - acrescentou.

Ele destacou a importância dos metalúrgicos para o país, mesmo quando fazem críticas.

- Os metalúrgicos são a elite e a vanguarda da classe trabalhadora brasileira - afirmou.

O ministro da Casa Civil, José Dirceu, negou que as prefeituras administradas pelo PT estejam sendo beneficiadas com a liberação de verbas pelo governo federal.

- Diziam que o PT não executava o orçamento. Nós atendemos os apelos, estamos executando o orçamento - afirmou, lembrando que a legislação eleitoral fixa o dia de hoje como prazo limite para a liberação de recursos.

Sobre a prefeitura de São Paulo, o ministro disse que 'pelo tamanho do município, pelo que paga de impostos, é razoável que receba recursos dos governos estadual e federal'.
 
José Dirceu ressaltou ainda que todos os convênios de saneamento e habitação firmados pelo Ministério das Cidades vêm sendo cumpridos sem distinção políticas.

- Até porque a maioria dos governadores e dos prefeitos é de partidos de oposição - observou.