Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

Dezesseis PMs integram a máfia dos caça-níqueis no Rio

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Sexta, 11 de Agosto de 2006 às 09:12, por: CdB

Dezesseis policias militares então envolvidos na máfia dos caça-níqueis no Rio de Janeiro. Eles integram o grupo de 29 pessoas denunciado pelo Ministério Público do Estado por formação de quadrilha. Os acusados serão indiciados em inquéritos policiais e em um inqérito policial-militar como envolvidos na disputa pelo controle do negócio de máquinas caça-níqueis na Zona Oeste do Rio. O MP já pediu a prisão preventiva dos 29 denunciados, que foi decretada pelo Juiz da 1ª Vara Criminal de Bangu.

Entre os denunciados, estão Rogério Costa de Andrade e Silva, Rinaldo Costa de Andrade e Silva e Renato Costa de Andrade e Silva, sobrinhos do falecido contraventor Castor de Andrade, e dezesseis policiais militares, entre eles o tenente-coronel Ricardo Teixeira de Campos. Entre os integrantes da PM objeto da denúncia estão o sargento Luiz Henrique de Carvalho, cabo Silvio André da Graça, cabo Eleandro do Nascimento Cascardo, cabo Sebastião Alexandre Xavier, cabo Márcio Thomé Ribeiro, soldado Marcio Luiz Nacif dos Santos, cabo Luciano Barros de Novaes, cabo Jorge Feliz de Souza, cabo Washington Silva de Lima, sargento Arnaldo Francisco as Silva, soldado Alex Luiz dos Passos Carvalho, cabo Alexandre de Oliveira Cardoso, soldado Leandro de Moraes Aguiar, cabo Ênio Lourenço de Sant'Anna e sargento Valdecy da Silva Apicella, além do capitão da reserva Delano Clementino.

Há também dois denunciados do Corpo de Bombeiros: o sargento Antonio Carlos Macedo e o cabo Luiz Henrique Santos da Costa; e dois policiais civis, Wellington Diogo Silva de Aquino e Gelson Braz Loureiro, e um policial civil aposentado, Aluízio Garcia da Silva. Os outros denunciados são Paulo César Ferreira do Nascimento, Flavio da Silva Santos, Edgar de Souza da Silva e João Carlos de Oliveira Cardoso.

De acordo com a denúncia, uma grande disputa se iniciou em áreas da Zona Oeste, tendo como objetivo principal o domínio e a exploração dos conhecidos "pontos" de anotação de "jogo-do-bicho", bem como em toda a área de comércio existente da localidade para a instalação e exploração das máquinas de caça-níqueis

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