Das 22 propostas que foram enviadas pelo Executivo, nove foram devolvidas ou retiradas de pauta e as treze restantes foram discutidas no plenário e receberam um total de 722 emendas dos deputados
Por Redação, com ARN - do Rio de Janeiro:
A partir desta terça-feira, e até o dia 15 deste mês, os projetos que fazem parte do pacote de medidas do governo que visam o reequilíbrio econômico do Estado serão votados pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
Das 22 propostas que foram enviadas pelo Executivo, nove foram devolvidas ou retiradas de pauta. As treze restantes foram discutidas no plenário e receberam um total de 722 emendas dos deputados.
As emendas, que são alterações que podem modificar de forma parcial ou integral o texto original. Serão discutidas em reuniões, antes da votação. Entre os líderes partidários, integrantes do Executivo, servidores e representantes da sociedade civil que serão impactados com os projetos.
Também nesta terça-feira, além dos projetos do pacote. A Alerj votou duas medidas de cortes de gastos no Parlamento. O fim da frota de veículos oficiais e a mudança no horário de sessões solenes da Casa. As duas medidas juntas devem resultar numa economia de R$ 26 milhões. Veja as outras medidas da Mesa Diretora aqui.
Abaixo, a Ordem do Dia desta terça-feira:
Sessão Extraordinária
Conforme decisão da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), no dia 23/11, a frota de carros oficiais dos deputados deverá ser extinta em dezembro de 2018. É o que determina o projeto de resolução 389/16, que foi votado pela Casa nesta terça-feira, em sessão extraordinária.
O texto também estabelece que, a partir de dezembro deste ano, os diretores da Alerj não terão mais o direito ao veículo oficial. O projeto recebeu 14 emendas que serão analisadas pelos deputados.
Já o projeto de resolução 390/16, que também deve ser votado nesta terça-feira, determina que as sessões solenes sejam realizadas dentro do horário do expediente da Casa. O texto extingue os coquetéis custeados pela Alerj. A proposta recebeu três emendas que serão analisadas pelos deputados.
Além da economia de recursos, o presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani (PMDB), destaca a "simbologia" do ato. "Esse valor não é nada diante da crise que o estado enfrenta, mas é simbólico e um exemplo para que outros poderes façam o mesmo e cortem seus privilégios. Os tempos são outros e a sociedade exige", disse.