A ex-presidente da comissão de licitação da Loterj, Kátia Rognoni, complicou ainda mais a situação do ex-assessor do Planalto, Waldomiro Diniz. Ela disse nesta quarta-feira à CPI da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, que investiga denúncias de irregularidades na empresa, que era freqüente a dispensa de licitação nos processos de prorrogação de contratos e na compra de materiais e equipamentos.
Kátia trabalhou na Loterj entre 2001 e 2002, na época em que o ex-assesor da Presidência da República, Waldomiro Diniz, era presidente da empresa. Apesar da denúncia, Kátia confessou que não tinha acesso aos processos de licitação que autorizavam a Combralog, empresa de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, a explorar a loteria on-line, e a Ebrara a explorar as "raspadinhas".