Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

Curitiba sedia congresso sobre medicina intensiva

Arquivado em:
Sábado, 12 de Junho de 2004 às 07:34, por: CdB

Cerca de 3 mil médicos de todo o país estão reunidos em Curitiba para participar, até terça-feira, do XI Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva (VIII Fórum Latino-Americano de Ressuscitação e Emergências Cardiovasculares e I Simpósio de Emergências Médicas).

Um dos temas abordados no encontro, a ser aberto às 20h no auditório do Estação Embratel Convention Center, é o combate à sepse - denominação contemporânea da septicemia, que é de difícil diagnóstico, pois é motivada por uma infecção que determina resposta inflamatória generalizada, disfunção de órgãos e pode levar rapidamente à morte. Essa condição pode vitimar principalmente pacientes que chegam à UTI com pneumonia, traumatismo, cirurgias ou queimaduras.

No encontro será lançada a campanha "Sobrevivendo à Sepse", um consenso internacional com as últimas recomendações de tratamento dessa doença que apresenta altos índices de mortalidade - entre 30 e 50% dos casos.

"A sepse é, sem dúvida, o grande desafio deste século", afirma o médico Eliézer Silva, responsável pelo Centro de Terapia Intensiva do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e presidente do Instituto Latino-Americano para Estudos da Sepse, que será oficialmente lançado até o fim deste mês.

Curitiba está sediando, segundo o presidente do congresso, o médico Álvaro Reá, o maior evento brasileiro de medicina intensiva de todos os tempos. São 400 palestras incluindo 26 convidados de vários paises. O médico afirma que o nteresse pela terapia intensiva cresceu muito nos últimos anos e, hoje, UTI é sinônimo de "porta para a vida" e de tratamento muito mais humanizado e afetuoso.

Além das discussões técnicas e acadêmicas a fase pré-congresso determinou um espaço para a comunidade. Segundo o presidente da Associação Médica do Paraná, Cláudio Pereira da Cunha, 320 leigos que atuam em entidades ou locais públicos como escolas, vigilantes, bombeiros, receberam um treinamento intensivo dentro do programa "Tempo é Vida" que é desenvolvido pela Sociedade Brasiliera de Cardiologia e Sociedade de Medicina Intensiva Brasileira. De acordo com o médico, os participantes estão habilitados a agir em situações de emergência fazendo massagens cardíacas em quadros de parada cardiorrespiratória.

Tags:
Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo