Rio de Janeiro, 22 de Janeiro de 2025

Crianças morrem em naufrágio de imigrantes na Turquia

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Terça, 08 de Dezembro de 2015 às 11:06, por: CdB
Por Redação, com agências internacionais de Istambul/Berlim: Pelo menos seis crianças morreram e outras oito pessoas foram resgatadas nesta terça-feira depois que um barco repleto de imigrantes a caminho da Grécia naufragou na costa oeste da Turquia, perto da cidade de Izmir, relatou a mídia local. Respondendo a um pedido de socorro à meia-noite de segunda-feira, a guarda costeira turca ampliou uma operação de busca até as primeiras horas desta terça-feira, informou a agência de notícias Dogan. A agência de notícias estatal Anadolu afirmou que a guarda costeira encontrou os corpos de seis crianças, incluindo um bebê, acrescentando que os imigrantes na embarcação eram afegãos. Não fico claro de imediato quantas pessoas havia a bordo.
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A agência de notícias estatal Anadolu afirmou que a guarda costeira encontrou os corpos de seis crianças
Só neste ano, 500 mil refugiados oriundos da guerra civil de mais de quatro anos na Síria, um número recorde, atravessaram a Turquia e arriscaram a vida em barcos frágeis para chegar às ilhas Grécia, primeira parada para a União Europeia antes de seguirem para países mais ricos no norte e oeste do bloco. Quase 600 pessoas morreram em 2015 na rota marítima pelo Mediterrâneo, de acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM). Mais de meio milhão de imigrantes já aportaram este ano em solo grego, que se tornou a linha de frente de um influxo enorme de pessoas rumo ao Ocidente fugindo do conflito sírio ou de países sofrendo guerras ou privações. No dia 29 de novembro, a Turquia fechou um acordo com a UE para ajudar a deter a leva de imigrantes chegando à Europa em troca de 3 bilhões de euros para os 2,2 milhões de sírios que Ancara está abrigando, de vistos e da retomada das conversas sobre a filiação turca à união de 28 nações. Alemanha A estimativa oficial previa que cerca de 800 mil refugiados chegariam à Alemanha neste ano. A realidade, no entanto, já é outra. Até novembro, quase 965 mil requerentes de asilo foram registrados no país, como anunciou na segunda-feira o Ministério alemão do Interior. O número é quatro vezes maior do que a quantidade total de 2014, que foi de pouco mais de 238 mil imigrantes. Somente em novembro, foram registrados 206 mil requerentes de asilo em todo o país. Mais da metade deles, cerca de 484 mil, veio da Síria. Em segundo lugar ficou o Afeganistão, seguido do Iraque. O governo defende ainda a estimativa de agosto e alega que o número divulgado nesta segunda-feira ainda poderá ser corrigido, pois há muitas entradas registradas duas vezes. – O prognostico em agosto deste ano era compreensível e coeso. Ele foi ultrapassado devido ao aumento do número desde meados de agosto – afirmou o ministro do Interior, Thomas De Maizière, que recusou apresentar uma estimativa nova. O ministro, porém, ressaltou que o número de novos imigrantes caiu nas últimas duas semanas. "Não é uma tendência, mas um bom desenvolvimento", disse, citando que a quantidade diária de refugiados que entrou na Alemanha caiu para entre 2 e 3 mil. No auge da crise, cerca de 10 mil imigrantes chegavam diariamente ao país. No último fim de semana, a polícia federal registrou a entrada de 4.913 imigrantes, e a maioria chegou ao país pela Áustria. Logo após a divulgação da estimativa de 800 mil em agosto, muitos governadores e prefeitos contestavam a previsão e afirmavam que o número de imigrantes passaria de 1 milhão, diante do fluxo migratório intenso. O governo alemão também vem sendo criticado pela lentidão no procedimento de asilo. A Agência Federal de Migração e Refugiados da Alemanha (Bamf) comunicou na sexta-feira que será capaz de lidar com os requerimentos de refugiados recém-chegados somente a partir de maio. Atualmente há um acúmulo de mais de 355 mil requerimentos empilhados, apesar de a agência ter diminuído em 100 mil o número de pedidos pendentes. Nesta conta, no entanto, não estão incluídos os requerimentos de refugiados que ainda nem deram início aos seus processos.  
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