O presidente sul-coreano, Moon Jae-in, está procurando melhorar a relação com a Coreia do Norte, que está desenvolvendo programas nuclear e de mísseis
Por Redação, com Reuters - de Seul:
Autoridades da Coreia do Sul disseram nesta quarta-feira que o adiamento proposto para exercícios militares com os Estados Unidos almeja garantir a paz durante os Jogos de Inverno de 2018, e não acabar com a crise de mísseis da Coreia do Norte, no momento em que as relações com a China sofrem novos contratempos.
O presidente sul-coreano, Moon Jae-in, está procurando melhorar a relação com a Coreia do Norte; que está desenvolvendo programas nuclear e de mísseis em desafio a sanções da Organização das Nações Unidas (ONU); e com a China, a única grande aliada de Pyongyang, antes do início dos Jogos em fevereiro.
China
A China, que sediou conversas intermitentes de seis partes durante anos para tentar romper o impasse norte-coreano, reinstituiu proibições para algumas viagens de grupos à Coreia do Sul, disseram fontes da indústria, e repreendeu Seul por disparar tiros de alerta contra barcos pesqueiros chineses.
Na terça-feira, Moon, que visitou a China na semana passada; disse que propôs adiar grandes manobras militares com os EUA para depois da Olimpíada; uma medida que seu escritório disse pretender tranquilizar atletas e espectadores.
– Isto se limita aos nossos esforços para sediar uma Olimpíada pacífica – disse um funcionário da Casa Azul presidencial. “Só estamos falando dos exercícios que deveriam acontecer durante a Olimpíada e a Paralimpíada”.
A Coreia do Norte encara os exercícios conjuntos frequentes como uma preparação para a guerra; e Pequim ainda está revoltada com a instalação de um sistema antimísseis dos EUA na Coreia do Sul; cujo radar poderoso teme poder sondar seu território.