Higienizar mãos, brinquedos e objetos pessoais das crianças é forma simples e eficaz de combater contaminações
Por Redação, com ACS - de Brasília:
A saúde das crianças nas creches é uma preocupação dos pais e professores. Por mais que seja praticamente impossível ficar 100% imune a bactérias e vírus, é importante evitar que as chances de contaminação aumentem.
Segundo o Coordenador Geral de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Dr. Sérgio Andrade Nishioka, algumas atitudes simples, tanto em casa quanto na escola, podem evitar grande parte das doenças sem comprometer a socialização e a liberdade das crianças.
Cuide da higiene das mãos
Muitas doenças, sobretudo as respiratórias, podem ser evitadas apenas com a higiene correta das mãos.
Se uma criança está com o nariz escorrendo ou tossindo porque está gripada ou resfriada e tosse na mão ou limpa o nariz com as mãos e depois pega um brinquedo, os vírus, bactérias ou outros microrganismos podem contaminar os brinquedos.
Nesse caso, se outra criança pegar o brinquedo e levar as mãos à boca ou olhos, ela pode se infectar. Por isso, é importante a higiene das mãos tanto de quem está doente quanto de quem não está.
Também é importante limpar as mãos periodicamente, antes e depois de brincar e antes de comer. É muito difícil que a criança não se exponha a microrganismos, porque existem muitas oportunidades, mas a higiene diminui as chances de infecção, além de reduzir a gravidade da doença.
Higienize os brinquedos com frequência
Uma recomendação é que os brinquedos sejam higienizados periodicamente, sempre que houver manipulação por uma criança ou em um ambiente onde as crianças compartilhem os mesmos brinquedos.
Água e sabão são suficientes para a higienização, mas fique atento às instruções do produto sobre a melhor maneira de lavar. Caso não possa ser lavado com água, álcool e antissépticos podem servir como opção.
Fique atento a sintomas de doenças
Se há sintomas da doença, é recomendado que a criança não seja levada à creche, pois há contato físico próximo e a probabilidade de transmissão para os outros é muito grande. Entretanto, o tempo em que a criança ficará afastada depende do atendimento médico e o grau da doença.
Em casos nos quais a criança tem algum outro tipo de problema, como asma ou imunodeficiência, por exemplo, e há um risco maior de infecção, a preocupação em consultar um médico deve ser maior.
O período de transmissão normalmente coincide com os dias de manifestação da doença. Se a criança está com febre, coriza ou tosse, é nesse período que há a maior chance de contágio.
Passados alguns dias, por mais que ainda haja algum sintoma, ela não é mais infectante. Nem todas as doenças funcionam dessa maneira, mas a maioria segue essa regra.
Mantenha janelas abertas e os ambientes arejados.
Principalmente em regiões onde existe maior contraste entre as estações e faz frio, a tendência é que as pessoas fiquem em locais fechados. Para manter o aquecimento ou evitar o vento, costuma-se fechar as janelas e ficar aglomerado por muitas horas no mesmo local. Nessas condições, a chance de transmissão de uma pessoa para a outra é muito maior do que se as pessoas estivessem em um ambiente arejado.
É recomendado que, dentro do possível, o ambiente sempre fique limpo e arejado. As janelas não precisam ficar abertas o dia todo. Algumas vezes ao dia são suficientes, mesmo em regiões onde faz frio.
Mantenha as vacinas sempre em dia
Várias doenças podem ser prevenidas por meio da vacinação. Por isso, é importante que todas as crianças sejam vacinadas, se possível, no momento indicado. Se a criança for vacinada o mais precocemente possível, dentro do que é indicado, diminuem as chances de contrair infecções.
Os profissionais que lidam com as crianças também precisam se proteger, pois a transmissão pode ocorrer tanto entre crianças quanto do adulto para a criança.