O Correio do Brasil completou cinco anos de idade neste domingo. Fundado em 1º de janeiro de 2001, o novo diário na internet chegou com o único objetivo de trazer aos leitores, ávidos por notícias da realidade no Brasil e no mundo, um jornal independente, sem as amarras dos compromissos que permeiam a grande imprensa nacional e estrangeira, a não ser a decisão de dar voz às pessoas e setores da sociedade até então imersos no silêncio do abandono, no breu dos preconceitos ou no exílio das idéias.
Ao longo destas 1.825 edições, acompanhamos os fatos que mobilizaram o Brasil, em suas cidades, e os mais relevantes centros urbanos mundiais. Cobrimos o que aconteceu de relevante ao longo dos anos, com o apoio de colaboradores espalhados por todo o país e no exterior; além do suporte de uma rede de agências de notícias - tanto aquelas tradicionais, que todos conhecem no cotidiano dos principais veículos de comunicação, quanto outra miríade desconhecida da maioria do público, mas fundamental para a acuidade dos fatos, o equilíbrio da notícia, a certeza da exatidão.
Primeiro, no início, os poucos e valorosos cerca de 1,5 mil amigos, até os atuais 186 mil assinantes do boletim diário, via correio eletrônico, acompanham o desenvolvimento de um ideal de servir, com lealdade, a um único senhor: os leitores do Correio do Brasil. Não há, para nossa equipe, hoje na vastidão desse mundo, em busca dos fatos que nos fazem compreender melhor o que é a humanidade e o planeta em vivemos, nenhum outro objetivo mais importante do que informar, com precisão e elegância - características fundamentais para a existência deste jornal -, ao seu bem mais precioso: cada um de nossos leitores. Existirmos por todos aqueles que, diariamente, encontram em suas caixas de entrada do programa de mensagens o boletim do Correio do Brasil e fazem dele a sua leitura diária de notícias.
Não há relacionamento mais franco. A nossa maior circulação é por meio de uma assinatura, gratuita por enquanto, realizada de próprio punho ou destinada por um amigo, um conhecido, alguém que gosta do jornal e de quem passa a receber, todos os dias, o noticiário do Correio do Brasil. Não há interação mais desejada. Quem não quer mais receber o boletim, também de próprio punho nos pede para cessar o envio, o que é imediatamente acatado.
Então, todos os mais de 100 novos assinantes que recebemos, por dia, e os cerca de 10 leitores que nos pedem para ser excluídos do cadastro são balizas no caminho que repórteres, redatores, correspondentes e editores escolhemos para o exercício do jornalismo independente. Sabemos que o simples ato de abrir o boletim e ler os principais fatos ocorridos durante as últimas 24 horas, noticiados por este jornal de extrema confiança de seus leitores, é a confirmação de que estamos fazendo o nosso trabalho corretamente. E o número de pessoas que já descobriram a existência de um diário no qual possam confiar - pelo simples fato de ser editado unicamente em virtude de quem o lê - tem subido, gradativamente, ao longo dos anos.
Agradecemos a todos por isso.
Quem lê o Correio do Brasil, aqui na internet, sabe que há muitas versões para os milhares de fatos que acontecem, a cada segundo nos quatro cantos da Terra, mas poucas merecem ser avaliadas com mais cuidado, para que não percamos tempo em nos deter sobre questões irrelevantes quando outras, mais representativas para o bem-estar de todos os seres humanos, precisam ser assim reconhecidas. Aí está a diferença. A imensa maioria dos jornalistas sabe o que é notícia. Mas nem todos os jornais (ou melhor, aqueles que detêm a propriedade destes jornais) interessam-se em publicá-la de inteiro teor. Seja na Venezuela, na Bolívia ou no Uruguai, por exemplo, apenas alguns veículos de comunicação se propõem a mostrar a verdadeira revolução social em marcha naqueles paises.
Por interesses dos mais diferentes,