A pesquisa, publicada no site motorsport.com nesta quinta-feira, colocou o tetracampeão mundial Hamilton bem adiante de Max Verstappen, seu rival mais próximo
Por Redação, com Reuters - de Londres:
Os chefes de equipe da Fórmula 1 elegeram Lewis Hamilton como o melhor piloto da modalidade pelo quarto ano consecutivo, mas seu colega de Mercedes, Valtteri Bottas, caiu para a décima posição da lista.
A pesquisa, publicada no site motorsport.com nesta quinta-feira; colocou o tetracampeão mundial Hamilton bem adiante de Max Verstappen, seu rival mais próximo.
Bottas, que venceu três corridas neste ano depois de substituir Nico Rosberg; o já aposentado campeão de 2016, ficou em décimo depois que os chefes de equipe concederam pontos de acordo com o sistema de pontuação convencional da F1.
Isso representou uma queda de uma posição em relação ao lugar que Bottas ocupava com a Williams em 2016.
Pontos
Hamilton recebeu 233 de um máximo de 250 pontos, e Verstappen, da Red Bull; ficou com 143. Sebastian Vettel, vice-campeão da Ferrari em 2017 e também dono de quatro títulos, ficou em terceiro, e Daniel Ricciardo, da Red Bull, na quarta colocação.
Sergio Perez, da Force India, não ficou entre os 10 mais. Mas seu colega de equipe, o francês Esteban Ocon, estreou no quinto lugar, um à frente do bicampeão Fernando Alonso, da McLaren.
Kimi Raikkonen, da Ferrari, e Carlos Sainz, da Renault; empataram no sétimo lugar e Nico Hulkenberg, da Renault, também debutou na nona posição.
Honda reestrutura operações na Fórmula 1
A Honda reestruturou suas operações na Fórmula 1 depois do rompimento com a McLaren; e Yusuke Hasegawa deixará o comando do projeto de F1 da empresa japonesa no final do ano.
A Honda, que vem tendo um desempenho decepcionante e inicia uma nova parceria com a Toro Rosso, de propriedade da Red Bull, em janeiro; disse em um comunicado nesta quinta-feira que a posição de Hasegawa será dividida em duas funções.
Toyoharu Tanabe, veterano da F1 que trabalhou como engenheiro de prova do austríaco Gerhard Berger na McLaren no início dos anos 1990; foi nomeado como diretor técnico.
Tanabe, que também foi o engenheiro-chefe do britânico Jenson Button na BAR e na Honda Racing entre 2003 e 2007; comandará as operações nas pistas e nos testes.
Um diretor de operações ainda a ser nomeado assumirá o setor de pesquisa e desenvolvimento em Sakura, no Japão; e Hasegawa continua como engenheiro-chefe.
– Ao separar estas áreas de responsabilidade, melhoraremos nossa estrutura para que tanto a equipe de desenvolvimento quando a equipe de corrida/testes possa assumir suas respectivas responsabilidades mais rapidamente – disse o diretor de marca e comunicações da Honda, Katsuhide Moriyama.
A Honda e a McLaren se separaram ao final da temporada de 2017; concluída no mês passado, encerrando três anos difíceis durante os quais os ex-campões mundiais viveram sua pior fase.
A McLaren, que teve uma parceria vencedora com a Honda no final dos anos 1980 e início dos 1990; venceu uma prova pela última vez em 2012, e neste ano foi a nona das dez equipes no grid com meros 30 pontos – 638 a menos do que a campeã Mercedes.