Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

Charles consulta William sobre escândalo sexual

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Segunda, 10 de Novembro de 2003 às 07:22, por: CdB

O príncipe Charles chamou seu filho William e sua namorada, Camilla Parker Bowles, para conversarem sobre uma saída para crise criada por um possível incidente comprometedor. A imprensa sensacionalista do Reino Unido classifica essa reunião de "conselho de guerra" e insiste que a crise que envolve o herdeiro da Coroa britânica, em relação a sua conduta sexual, é a mais séria de sua vida.

O príncipe Charles negou categoricamente estar envolvido em um incidente comprometedor com um antigo assistente, que teria sido testemunhado por outro criado. A imprensa estrangeira garante que o assistente George Smith disse à princesa Diana que foi testemunha de um "incidente sexual" entre Charles e seu ex-assistente Michael Fawcett.

Depois de uma longa viagem oficial à Índia e ao Oriente Médio, Charles voltou na noite deste domingo ao Reino Unido e jantou em sua residência de Highgrove com seu herdeiro, William, de 21 anos, e sua namorada.

Segundo o The Daily Mail, o único assunto discutido foi como acabar com os rumores. O príncipe Charles estuda dirigir uma mensagem pela televisão aos britânicos e processar o ex-empregado que lançou os boatos.

Na Inglaterra e em Gales, existe uma proibição legal sobre a publicação de detalhes desse suposto episódio, que não vigora na Escócia, onde o jornal Sunday Herald divulgou as acusações. Mas a sexualidade do futuro rei começou a ser questionada no Reino Unido.

Mark Bolland, ex-assistente de Charles, relatou no domingo ao jornal News of the World que Michael Peat, o secretário particular do príncipe, perguntou em um dado momento: "Você acha que Charles é bissexual?". "Fiquei horrorizado com a pergunta de sir Michael. Disse que o príncipe não era nem 'gay' nem bissexual", afirmou Bolland, que é um declarado homossexual.

Sir Michael foi quem decidiu na quinta-feira divulgar um criticado comunicado, em nome do príncipe de Gales, no qual este negou ter estado envolvido em um incidente comprometedor, antes que fosse publicado e sem especificá-lo. Essa estratégia, muito criticada no Reino Unido, levou um assunto que até então só era um rumor até à primeira página dos jornais de todo o mundo.

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