Rio de Janeiro, 30 de Outubro de 2024

Censo pesqueiro começa nesta quinta-feira em São Gonçalo

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Quinta, 14 de Agosto de 2014 às 11:17, por: CdB
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Já o projeto de caracterização no Estado do Rio, será feito ainda nas cidades da Costa Verde, na região metropolitana
O censo pesqueiro começou nesta quinta-feira em Itaoca, São Gonçalo, na região metropolitana do Rio. O município também vai receber a Cidade da Pesca, um empreendimento que prevê a criação de um condomínio industrial pesqueiro sustentável. O levantamento foi orçado em R$ 1,5 milhão e vai contemplar 19 municípios. Além do Rio, o censo passará por São Paulo, Santa Catarina e pelo Paraná. O mapeamento da Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio (Fiperj) e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca (Sedrap) serve para subsidiar políticas públicas para esse setor. Será feito um levantamento da atividade pesqueira, a pesca industrial e a pesca artesanal e o levantamento das mariculturas, produção artificial em ambiente marinho de seres aquáticos, na área de abrangência da Bacia de Santos. As formas de organização, infraestrutura, logística e tipos de embarcações também serão listadas, assim como aspectos socioeconômicos (renda familiar e estrutura de moradia). De acordo com o subsecretário da Sedrap, Carlos Krykhtine, as informações coletadas em Itaoca serão fundamentais para direcionar as políticas de atendimento. "Tão importante quanto desenvolver o setor pesqueiro industrial no estado é olhar para estas comunidades. Na Cidade da Pesca, por exemplo, temos uma preocupação muito forte em desenvolver um projeto social." A coordenadora de Extensão da Fiperj, Maria de Fátima Valentim, também destacou o  a importância do levantamento. "Com isso, nós vamos ter um cenário da pesca e da maricultura. É um trabalho que a Fiperj sempre teve interesse de fazer, mas por conta de recursos e de pessoal não pode fazer. Então agora a gente está vivendo um momento muito importante, de crescimento." A Sedrap está desenvolvendo em Itaoca um projeto na parte de urbanização e de reestruturação para conhecer principalmente as marisqueiras. Segundo a coordenadora, a Fiperj vai aproveitar esse momento para fazer o trabalho de mapeamento em todos os pontos de desembarque, especialmente em Itaoca. "A gente leva a informação para que o pescador e o maricultor possa se inserir nas políticas públicas. Então a gente já ouve o pescador e o maricultor em função disso, mas vai ser a primeira vez que a Fiperj vai fazer um levantamento desse real cenário." O levantamento está sendo feito na Bacia de Santos em 18 municípios, que vai de Paraty a Cabo Frio e abrange também os estados de São Paulo, do Paraná e de Santa Catarina. A Universidade do Vale do Itajaí (Univali) está levantando as informações em Santa Catarina e o Instituto de Pesca está buscando dados em São Paulo e no Paraná. Já o projeto de caracterização no Estado do Rio, será feito ainda nas cidades da Costa Verde, na região metropolitana do Rio e na região das baixadas litorâneas. O mapeamento é feito por quase 40 profissionais, sendo 28 pesquisadores contratados das mais diversas áreas (geógrafos, advogados, assistentes sociais, biólogos e gestores ambientais) e dez técnicos da Fiperj.  
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