Cedae investe em tecnologias para reduzir perda de água

  Para evitar o desperdício de água, a Cedae investe em tecnologias e pessoal para ampliar o monitoramento da rede e reduzir o tempo de resposta contra vazamentos. O Centro de Controle Operacional (CCO), os geofones, os caminhões com compressores acoplados nas carrocerias, as equipes de reparos noturnos, a substituição da rede de distribuição de água e coleta de esgoto são exemplos de ações que contribuem com a redução de perdas e a melhoria dos serviços prestados pela empresa. As iniciativas reforçam a campanha institucional do Governo do Estado “Toda gota conta! E a gente conta com você!” que estimula o consumo inteligente da água no Rio. As peças publicitárias começaram a ser veiculadas no mês passado. Funcionando 24 horas, o CCO conta com videowall, permitindo que as equipes detectem rapidamente vazamentos nas tubulações e quaisquer anomalias no abastecimento. A checagem em tempo real funciona principalmente para verificar as adutoras, que são de maior porte. Em caso de vazamentos, uma equipe técnica da companhia é enviada para sanar o problema. Já em relação às redes de menor porte, a Cedae conta com as equipes de manutenção diárias e com a cooperação da população para conter vazamentos. Denúncias podem ser feitas pelo site www.cedae.com.br. Graças às estas ações e ao trabalho de substituição da rede, a companhia reduziu o tempo de resposta no combate a vazamentos de 72 horas em 2013, para 48 horas. Até 2016, a empresa planeja solucionar os problemas na rede de água e esgoto em menos de 24 horas. Em 2007, o prazo para resolução de problemas era de 16 dias, cerca de 384 horas. Agilidade no atendimento à população Antes do carnaval, com o agravamento da crise hídrica, a Cedae formou equipes técnicas para fazerem reparos noturnos na rede. Ao todo, 40 profissionais trabalham para agilizar o atendimento aos usuários e melhorar os serviços prestados. Os técnicos também contam com o geofone, um aparelho com tecnologia de ponta capaz de identificar vazamentos sem a necessidade de perfurações e escavações e com o menor ruído possível. As equipes contam com seis caminhões, denominados transformers, que têm compressores acoplados na carroceria e tomadas no para-choque dianteiro, que possibilitam a ligação dos equipamentos. - A modernização destes veículos facilita o deslocamento do material, que pode andar por ruas mais estreitas, não necessitando de vagas grandes para estacionar - disse o presidente da Cedae, Jorge Briard.