O promotor Luiz Fernando Vaggione anunciou, nesta quarta-feira, o indiciamento da advogada carla Cepollina pela morte do coronel Ubirantan Guimarães, no último dia 9 de setembro. Carla prestou o quinto depoimento na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
O promotor Luiz Fernando Vaggione afirmou que a ex-namorada de Guimarães ocultou provas do crime ao esconder a blusa que vestia no dia do crime e a armausada para matar o coronel que ainda não foi localizada pela polícia. A polícia fotografou e colheu as impressões digitais de Carla antes de interrogá-la. Carla responderá por homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima).
-Ela demonstou cabalmente que tinha culpa ao ocultar provas. Há uma avalanche de indícios contra ela- disse Vaggione.
Antonio Carlos Carvalho Pinto, o advogado constituído para a desfesa de Caral, afirmou que não há provas contra a sua cliente e que o indiciamento é apenas uma "suspeita concentrada".
-O DHPP se precipitou. Apostou todas as fichas numa pedra só-, disse.
Carla Cepollina é indiciada pela morte de deputado
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Quarta, 27 de Setembro de 2006 às 16:22, por: CdB