Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

Bush anuncia que missão no Afeganistão vai continuar

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Sexta, 28 de Dezembro de 2001 às 18:28, por: CdB

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, afirmou que as tropas americanas ficarão no Afeganistão até que tenham cumprido sua missão de destruir todas as células do grupo extremista al-Qaeda. O presidente norte-americano afirmou, em uma entrevista coletiva cencedida em seu seu rancho, no Texas, que a campanha militar liderada pelos Estados Unidos no território afegão só terminará quando houver estabilidade na região. Bush acrescentou que o comandante das forças americanas no Afeganistão, general Tommy Franks, terá a palavra final sobre o encerramento das operações. O presidente dos Estados Unidos também confirmou que os americanos perderam as pistas sobre o paradeiro de Osama Bin Laden. George Bush revelou ainda que não tem certeza se a organização de Osama Bin Laden mantém a capacidade de realizar novos ataques. Para ele, embora os americanos não saibam onde o dissidente saudita se encontra, as conquistas da companha militar no Afeganistão estão claras. "Esse é um cara (Bin Laden) que há três meses estava no controle de um país. Agora ele talvez esteja no controle de uma caverna." Segundo o general Tommy Franks, ainda existem células da al-Qaeda e do regime deposto talebã que precisam ser destruídas. No Afeganistão, porém, crescem as preocupações em releção à morte de civis nos ataques americanos e os pedidos para que os bombardeios parem em breve. Na quinta-feira, a Agência de Informação Afegã divulgou a informação, ainda não-confirmada, que pelo menos 25 pessoas morreram durante um ataque americano a Naka, uma vila da província de Paktika. De acordo com o ministro de Defesa do governo interino do Afeganistão, Mohammed Fahim, o homem mais procurado do mundo, Osama Bin Laden, teria fugido para o vizinho Paquistão. Fahim disse ainda que não existem mais combatentes do regime deposto do Talebã nem tampouco homens da al-Qaeda na região em torno da cidade de Jalalabad. Por isso, diz ele, os bombardeios americanos poderiam parar pelo menos nessa área. As autoridades dos Estados Unidos disseram, no entanto, que nenhum pedido oficial pelo fim das missões na área foi feito.

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