Brasil contribui para lucro surpreendente da Arcelor

Classificados como excepcionais pela própria empresa, a Arcelor, principal produtora de aço da Europa, anunciou nesta quarta-feira os resultados da companhia relativos ao segundo semestre do ano. No período, os lucros foram multiplicados por 2,2, alcançando a marca de 1,937 bilhão de euros,  ficando acima das previsões dos analistas.

No segundo trimestre, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subiu para 1,686 bilhão de euros (US$ 2,03 bilhões). A expectativa do mercado era de um lucro, em média, de 1,560 bilhão de euros. De acordo com a companhia, o bom resultado foi influenciado por contratos de aço com preços mais altos e pela forte contribuição - cerca de 30% - de suas unidades de baixo custo no Brasil, como a Companhia Siderúrgica de Trubarão (CST).

De acordo com o presidente-executivo da Arcelor, Guy Dollé,  na primeira metade do ano os aços planos geraram alta, com um volume de negócios que subiu 26%, até 9,665 bilhões de euros e um Ebitda, que quse triplicou até 2,381 bilhões de euros. Dollé espera que o resultado anual da companhia supere o registrado no ano passado, de 4,34 bilhões de euros.

Em relação às perspectivas para a segunda metade do ano, a direção da empresa admitiu que os resultados poderão ser não tão bons como na primeira, ainda que 2005 venha a ser melhor que 2004.