Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

Brasil conquista mais um ouro no Pan Americano

Arquivado em:
Terça, 14 de Julho de 2015 às 12:01, por: CdB
isaquias.jpg
No oitavo dia de competições, Isaquias Queiroz dos Santos, ficou com o ouro
  O Brasil faturou mais duas medalhas dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, na canoagem nesta terça-feira. No oitavo dia de competições, Isaquias Queiroz dos Santos, ficou com o ouro na categoria C1 ao fechar a prova com um tempo de 39seg991. Já na final do K1, Edson Isaias liderou quase todo o percurso, mas acabou sendo ultrapassado pelo canadense Mark de Jonge no fim e ficou com a medalha de prata. Na segunda-feira, o Brasil caiu, para sexto lugar no quadro geral de medalhas dos Jogos Pan-Americanos em Toronto, no Canadá, o país está atrás de Colômbia e México, que ocupam a quarta e quinta posições, respectivamente. Canadá, Estados Unidos e Cuba lideram ocupando as três primeiras colocações na competição. Os dois novos ouros brasileiros vieram das vitórias de Thiago Camilo, do judô na categoria até 90 quilos (kg), e de Isaquias Queiroz, na canoagem velocidade. As pratas foram alcançadas pela dupla Ingrid de Oliveira e Giovanna Pedroso nos saltos ornamentais sincronizados na plataforma de 10 metros, e pela dupla Isaquías Queiroz e Erlon Silva, também na canoagem velocidade. A modalidade fez ainda dois bronzes, vindos de Ana Paula Vergutz e da dupla Celso Oliveira Junior e Vagner Junior Souto. Os outros cinco bronzes foram conquistados por Maria de Lourdes Portela, do judô, na categoria até 70 kg; Mariana dos Santos Silva, também do judô, na categoria até 63 kg; Vitor Penalber, ainda do judô, na categoria até 81 kg; Bruna Luana Nascimento Piloto, no levantamento de peso, categoria até 63 kg, e Flávia Saraiva, na ginástica artística. O bronze de Flávia Saraiva teve um brilho especial. A ginasta, de 15 anos,  a atleta mais jovem da delegação brasileira,  disputou na prova individual em todos os aparelhos e encantou as cerca de 5 mil pessoas presentes no Ginásio Toronto Coliseum. Em várias de suas evoluções nas barras assimétricas, no cavalo, e mesmo na trave, onde teve um rápido desequilíbrio, a platéia aplaudiu a atleta. Mas foi no solo que Flávia conquistou o público, esbanjando graça nos movimentos e simpatia no sorriso largo. À medida que desenvolvia sua rotina sobre o tablado, os espectadores acompanhavam o ritmo da música tema com palmas. A razão para o carisma? A pequena de 1metro e 33 de altura, explica: - Eu me sinto solta no solo, eu gosto de fazer a coreografia linda, sorrindo, sendo carismática, feliz. Em seu primeiro Pan, a moça com jeito de menina diz que não esperava a medalha: “Eu não tinha certeza. Eu estava vindo para dar o meu melhor. Aí, dei o meu melhor e ganhei a medalha”. Espontânea e carinhosa, Flávia dedicou o prêmio à amiga e também ginasta Rebeca Andrade, que não pode vir para Toronto por causa de uma lesão no joelho. - Eu queria dedicar isso daqui para a Rebeca. Eu fico muito feliz com essa medalha, mas ficaria muito mais feliz se ela estivesse aqui - declarou.
Tags:
Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo