O dormitório de estudantes universitários estrangeiros que pegou fogo em Moscou, causando 36 mortes e deixando quase 200 feridos, não tinha alarme de incêndio e nem um plano de emergência para a remoção dos ocupantes, disse Vladimir Rodin, do corpo de bombeiros.
O prédio abrigava estudantes da Universidade Popular da Amizade, em sua maioria vindos de países do Terceiro Mundo.
- A tragédia ocorreu por conta de má organização e equipamento ruim - disse Yuri Vorobyov, vice-ministro de Situações Emergenciais. Segundo ele, a administração da universidade deveria ter feito um "planejamento prévio para caso de incêndio".
Uma investigação preliminar aponta falha elétrica como causa do fogo. A ausência de um alarme fez com que muitos estudantes só percebessem o fogo quando já era tarde demais para usar a única escadaria do prédio, que se encheu de fumaça tóxica.
Muitos sufocaram na cama; outros tentaram usar a segunda escadaria, que levava a uma porta de aço trancada. Muitos dos sobreviventes tiveram fraturas ou queimaduras de frio, por terem de ficar seminus na neve, do lado de fora do prédio, enquanto as ambulâncias não chegavam.
Bombeiro afirma que segurança falha agravou tragédia em universidade russa
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Terça, 25 de Novembro de 2003 às 22:02, por: CdB