A Bolsa de Valores de São Paulo reagiu no início da tarde desta sexta-feira e passou a subir 0,24%, às 12h02, a 40.911 pontos, depois de abrir em queda, enquanto investidores aguardam o discurso do chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, às 11h45 (horário de Brasília), para direcionar o rumo dos negócios. Às 11h32, o Ibovespa perdia 0,19%, para 40.737 pontos, depois de ceder 1,26% na véspera.
- O mercado acionário estava disposto a tentar uma reação para anular a distorção causada pela baixa acelerada do final do pregão desta quinta-feira - disse um operador da corretora Planner, que preferiu não ter o seu nome citado.
Os juros futuros caíam nesta sexta-feira, após a divulgação de uma série de dados de inflação, mas ainda não cravavam uma aposta sobre o tamanho do corte a ser feito pelo Copom este mês.
Dólar
A moeda norte-americana exibia ligeira alta nesta sexta-feira, ainda com volume baixo de negócios, enquanto os investidores aguardam a fala do chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke. O desempenho fraco da Bolsa de Valores de São Paulo também ajudava a dar sustentação à moeda norte-americana, disse um operador de um banco nacional. Às 11h40, o dólar era vendido a R$ 2,145, com variação positiva de 0,14%.
- Acho que é o cenário, a bolsa está caindo, lá fora está mais ou menos num empate, mas acho que essa alta não indica tendência - afirmou Jorge Knauer, gerente de câmbio do banco Prosper.
A aproximação do fim do ano deixa o dólar com pouca margem para oscilação, e fatores divergentes, como fluxo positivo e compras de moeda do Banco Central, embutem equilíbrio às cotações.
- A economia formal, as variáveis que influenciam o dólar, indicam tendência de queda por conta do volume que tem para entrar de divisas no país por exportações, arbitragem com juro. Mas se olhar para o gráfico, tem muito pouco para cair - explicou Knauer a jornalistas.