O destino de nove cidadãos britânicos detidos na base americano de Guantanamo, em Cuba, será solucionado nas próximas semanas, afirmou o primeiro-ministro britânico Tony Blair em entrevista à BBC.
O dirigente britânico se encontra sob forte pressão das famílias dos prisioneiros e de agências humanitárias, como a Anistia Internacional, para que os britânicos sejam repatriados. Blair disse que cada caso será examinado e se abrirá processos contra os que tiverem cometido algum tipo de crime.
Dois advogados franceses, Jacques Debray e William Bourdon, entram esta semana com um processo num tribunal americano para que os seis franceses detidos em Guantanamo há dois anos sejam libertados. Uma missão francesa não oficial, com integrantes de organizações não governamentais e parentes, segue para Guantanamo esta semana para tentar saber alguma coisa e tentar visitar os presos.
O governo americano mantém 660 pessoas de 42 países na base de Guantanamo, um enclave no território cubano, negando a eles todos os direitos das convenções internacionais sob alegação de que não são combatentes de forças legais que possam ser enquadrados nos benefícios destas legislações. São suspeitos de terrorismo detidos na campanha internacional contra o terror promovida por Washington após os atentados de 11 de setembro de 2001.
Blair diz que britânicos presos em Guantanamo serão repatriados
Arquivado em:
Domingo, 11 de Janeiro de 2004 às 20:24, por: CdB