Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

BC investiga dinheiro da parceria corintiana

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Terça, 28 de Dezembro de 2004 às 09:18, por: CdB

O Corinthians deve receber nesta segunda-feira os US$ 2 milhões do MSI, valor que estava bloqueado no Banco Central por uma falha técnica. O problema, causado por um erro no preenchimento do formulário de registro da remessa, foi resolvido, mas chamou a atenção da Inteligência do Banco Central.

O caso está nas mãos do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), que tem entre suas obrigações informar às "autoridades competentes" qualquer movimentação ilegal internacional. O COAF surgiu com a Lei N 9.613, que trata de "lavagem ou ocultação de bens" e tem como dever "examinar e identificar ocorrências suspeitas de atividades ilícitas."

Ricardo Lial, chefe do Departamento de Combate a Ilícitos Cambiais, que deve ficar com o caso, não quis fazer comentários. Segundo Miguel Vargas, da assessoria do Banco Central, a preocupação é preservar o sigilo bancário dos investidores.

A principal dúvida em relação à falha inicial é quanto ao fato do MSI ter "terceirizado" a primeira remessa. A empresa que enviou os dólares não foi o MSI, como indicado no formulário, e sim uma outra, a qual o BC não informou o nome. A diferença no remetente fez com que, automaticamente, o Registro de Operação Financeira (ROF) fosse retido, o que impossibilitou a entrada do dinheiro.

Nesta segunda-feira, com um aviso de que o depósito era por "conta e ordem" do MSI, o Corinthians conseguiu a liberação. Segundo o vice de finanças do clube, Carlos Roberto de Mello, o atraso no Banco Central não prejudicou o clube. 

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