Os bancários voltaram nesta quarta-feira ao trabalho nos bancos privados do Rio de Janeiro, depois de greve que durou quase 20 dias. No Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal, porém, a greve continua.
Os grevistas dos bancos privados aceitaram a proposta de reajuste salarial de 3,5% da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que também concedeu um aumento na participação dos funcionários nos lucros.
Nos bancos públicos, a paralisação ainda deve continuar por tempo indeterminado. Segundo Carlos Alberto Lima, secretário geral do sindicato dos bancários, com o fim da paralisação nos bancos privados, o centro da greve está nas mesas de negociação com a Caixa Econômica Federal e com o Banco do Brasil.
- A categoria considera que as propostas desses bancos não estão à altura da grande mobilização que fizemos -, disse.
Além de reajuste salarial maior do que os 3,5% concedidos pelos bancos privados, os funcionários de bancos públicos querem modificações no plano de cargos e salários e o pagamento dos dias de paralisação.