Mais de 200 suspeitos de serem militantes da resistência iraquiana foram presos na última semana em diferentes operações da Guarda Nacional iraquiana no chamado "Triângulo da Morte", ao sul de Bagdá, informou o governo interino neste domingo, enquanto 13 pessoas morreram em ataques na capital.
Um funcionário da prefeitura de Salah el Din e quatro guarda-costas foram mortos neste domingo em uma emboscada na região de Al Duyeil.
Em Al Eshaki, norte de Bagdá, três policiais iraquianos morreram e outro ficou ferido no ataque a um comboio, segundo fontes do Ministério do Interior.
Pelo menos outros quatro guardas nacionais e um civil também morreram neste domingo na explosão um carro-bomba em um bairro do norte da capital, informaram fontes da segurança iraquiana.
Às 17:00 hora local, (12:00 em Brasília), houve três explosões simultâneas em diferentes pontos de Bagdá. A origem de duas delas ainda é desconhecida.
Segundo as fontes, um veículo estacionado à beira da estrada no bairro residencial de Al Wasiriya, zona norte de Bagdá, explodiu junto a um comboio da Guarda Nacional iraquiana, matando cinco pessoas e ferindo várias.
Agentes iraquianos isolaram a zona do atentado e iniciaram a busca pelos autores.
O governo informou ainda a morte de um funcionário do Ministério do Interior, o comandante Haki Ismail, assassinado esta tarde no bairro de Al-Amal, zona sudoeste da capital iraquiana.
No "Triângulo da Morte", os agentes iraquianos prenderam Hatem al-Zaubai, suposto chefe do grupo radical iraquiano Brigadas da Revolução de 1920, responsável pelo seqüestro de vários libaneses.
- As forças da Guarda Nacional vasculharam a região de Mahmudiya, prenderam 217 suspeitos e apreenderam armamentos que estavam em poder deles - informou o governo em comunicado.
A nota acrescenta que guardas nacionais iraquianos prenderam outros dez supostos militantes da resistência que iam de Mahmudiya para Mossul, a 400 quilômetros de Bagdá.