Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Assassino Charles Manson morre aos 83 anos

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Segunda, 20 de Novembro de 2017 às 07:47, por: CdB

Os crimes comoveram a sociedade norte-americana e marcaram simbolicamente um ponto na contracultura dos anos 60 e do movimento hippie

Por Redação, com EFE - de Los Angeles:

O assassino em série Charles Manson, um dos criminosos mais famosos do século XX, morreu nesta segunda-feira, aos 83 anos, em um hospital da Califórnia, informou a irmã de uma de suas vítimas ao portal TMZ.

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Charles Manson abalou os Estados Unidos em agosto de 1969 com uma onda de violência

Manson abalou os Estados Unidos (EUA) em agosto de 1969 com uma onda de violência; na qual ele e seus seguidores, fãs de uma seita e conhecidos como "a família Manson"; mataram sete pessoas para provocar uma guerra racial.

Os crimes comoveram a sociedade norte-americana e marcaram simbolicamente um ponto na contracultura dos anos 60 e do movimento hippie.

Entre os assassinados está a atriz Sharon Tate, que estava prestes a dar à luz o primeiro filho; fruto de sua relação com o diretor Roman Polanski.

Os assassinos usaram o sangue de suas vítimas para escrever mensagens nas paredes; enquanto seguiam as instruções que acreditavam escutar na canção Helter Skelter, dos Beatles.

Manson somava centenas de sanções por mau comportamento na prisão; onde também gravou uma tatuagem em forma de uma suástica.

O assassino

O assassino em série morreu em um hospital da cidade de Bakersfield, disse à TMZ a irmã de Sharon Tate, após receber um telefonema de oficiais de Corcoran State, a prisão onde estava Manson, condenado em 1971 pelo seu papel na organização e no planejamento dos assassinatos cometidos por seus seguidores.

Manson foi condenado a morrer na câmara de gás em 1971. A pena capital foi transformada para prisão perpétua depois que os tribunais declararam inconstitucional punir com a morte os detentos no Estado da Califórnia.

Após sete anos de prisão, ele foi declarado em condições de obter a liberdade condicional, que foi repetidamente negada sob a alegação de que era um preso ainda muito perigoso.

Audiências

Nos últimos 20 anos, Manson sempre se negou a comparecer às suas audiências para liberdade condicional. Em entrevista à revista Vanity Fair, em 2011, se descreveu como um homem "mesquinho, sujo, fugitivo e ruim", acrescentando que foi condenado por "ser a vontade de Deus".

Em reportagem publicada em 1970 pela revista Rolling Stone, sobre os assassinatos feitos pela "família", foi considerado "o homem vivo mais perigoso do mundo".

Leslie Van Houten, o membro mais jovem do clã, explicou que Manson havia feito neles "lavagem cerebral" com sexo, LSD, leituras constantes de passagens da Bíblia, repetidas escutas do disco White Album, dos Beatles, e outros textos sobre o seu desejo de lançar uma revolução.

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