Os argentinos participavam de uma comemoração em Nova York, e um sexto cidadão do país ficou ferido no ataque
Por Redação, com Reuters - de Nova York/Tashkent:
O Ministério de Relações Exteriores da Argentina informou em comunicado que cinco cidadãos argentinos morreram no ataque de terça-feira em Nova York, no qual um motorista atropelou pedestres e ciclistas com uma caminhonete, matando oito pessoas no total.
Os argentinos participavam de uma comemoração em Nova York, e um sexto cidadão do país ficou ferido no ataque.
– Os compatriotas, oriundos da cidade de Rosario, integravam um grupo de amigos que celebrava o 30º aniversário de formatura na Escola Politécnica dessa cidade quando ocorreu o fato trágico – informou a chancelaria argentina em comunicado.
O motorista da caminhonete, de 29 anos, levou um tiro da polícia e foi detido; após bater a picape alugada em que estava em um ônibus escolar e abandonar o veículo; de acordo com a polícia de Nova York.
"Verificação extrema"
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse no Twitter que ordenou que o Departamento de Segurança Interna intensifique seu “programa extremo de verificação”, depois do ataque com um veículo contra pedestres e ciclistas em Nova York.
– Eu acabei de ordenar que o Departamento de Segurança Interna intensifique nosso já extremo programa de verificação. Ser politicamente correto é bom. Mas não para isso – disse Trump, horas depois que um homem dirigindo uma caminhonete deixou oito mortos em Nova York.
Trump se candidatou à Presidência dos EUA em 2016 com a promessa de reduzir a imigração ilegal por razões de segurança; e pediu por uma “verificação extrema” de estrangeiros entrando nos Estados Unidos.
Uzbequistão
O presidente do Uzbequistão, Shavkat Mirziyoyev, disse ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump; em uma carta de condolências nesta quarta-feira, que seu país está pronto para usar todos os recursos para ajudar a investigar o ataque letal em Nova York.
O governo uzbeque já havia afirmado mais cedo que está investigando relatos de que um homem uzbeque estaria por trás do ataque; que matou oito pessoas e deixou mais de 12 feridos, no que autoridades norte-americanas classificaram como um ato de terrorismo.