Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Arábia Saudita permitirá que mulheres entrem em estádios esportivos

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Segunda, 30 de Outubro de 2017 às 07:39, por: CdB

O programa de reforma Visão 2030, implantando pelo príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, visa abrir o estilo de vida dos sauditas

Por Redação, com Reuters - de Dubai:

A Arábia Saudita permitirá pela primeira vez que mulheres compareçam a eventos esportivos em três estádios selecionados a partir do início do ano que vem, informou a Autoridade-Geral de Esportes em comunicado.

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Mulheres andam na rua nas redondezas de Riad, na Arábia Saudita

Os estádios de Jidá, Dammam e Riad estão sendo preparados para acomodar famílias no início de 2018; disse o comunicado, divulgado pela agência estatal de imprensa saudita na noite de domingo.

No mês passado, a Arábia Saudita anunciou que mulheres poderão dirigir carros a partir de junho de 2018; colocando fim à única proibição do mundo contra mulheres motoristas.

O programa de reforma Visão 2030, implantando pelo príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, visa abrir o estilo de vida dos sauditas; em parte moldados por uma rígida e conservadora versão do islamismo sunita que limita o papel da mulher na sociedade; e diversificar a economia para além do petróleo.

Federações israelense e palestina

A Fifa não vai interferir no impasse entre dirigentes de futebol israelenses e palestinas, e considera o assunto encerrado; disse o presidente da entidade mundial de futebol, Gianni Infantino, na sexta-feira.

A disputa está centrada em seis times de divisões mais baixas do Campeonato Israelense; que têm sede em assentamentos na Cisjordânia ocupada e disputam seus jogos no território.

A Associação de Futebol Palestina (PFA) diz que a decisão é contrária aos estatutos da Fifa; que dizem que os times de um país-membro não podem jogar partidas no território de outra associação sem permissão.

A PFA também se queixou de que Israel limita suas atividades, inclusive a movimentação de jogadores entre a Cisjordânia e Gaza, e que impediu algumas partidas.

Israel tem citado preocupações com a segurança para justificar suas ações, e a federação de futebol israelense diz não ser responsável pelas ações de seu governo.

Em 2015 a PFA propôs, durante um Congresso da Fifa, que Israel fosse suspenso do futebol internacional, mas recuou depois que a Fifa montou uma força-tarefa liderada pelo político sul-africano Tokyo Sexwale.

– A Fifa decidiu não impor quaisquer sanções ou outras medidas contra a federação de futebol israelense ou a federação de futebol palestina – disse Infantino em uma coletiva de imprensa após uma reunião do Conselho da Fifa.

– Estes territórios são de interesse das autoridades internacionais de lei pública e a Fifa tem que permanecer neutra.

Os assentamentos israelenses em territórios ocupados são considerados ilegais pela lei internacional, o que Israel questiona.

 
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