O programa de reforma Visão 2030, implantando pelo príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, visa abrir o estilo de vida dos sauditas
Por Redação, com Reuters - de Dubai:
A Arábia Saudita permitirá pela primeira vez que mulheres compareçam a eventos esportivos em três estádios selecionados a partir do início do ano que vem, informou a Autoridade-Geral de Esportes em comunicado.
Os estádios de Jidá, Dammam e Riad estão sendo preparados para acomodar famílias no início de 2018; disse o comunicado, divulgado pela agência estatal de imprensa saudita na noite de domingo.
No mês passado, a Arábia Saudita anunciou que mulheres poderão dirigir carros a partir de junho de 2018; colocando fim à única proibição do mundo contra mulheres motoristas.
O programa de reforma Visão 2030, implantando pelo príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, visa abrir o estilo de vida dos sauditas; em parte moldados por uma rígida e conservadora versão do islamismo sunita que limita o papel da mulher na sociedade; e diversificar a economia para além do petróleo.
Federações israelense e palestina
A Fifa não vai interferir no impasse entre dirigentes de futebol israelenses e palestinas, e considera o assunto encerrado; disse o presidente da entidade mundial de futebol, Gianni Infantino, na sexta-feira.
A disputa está centrada em seis times de divisões mais baixas do Campeonato Israelense; que têm sede em assentamentos na Cisjordânia ocupada e disputam seus jogos no território.
A Associação de Futebol Palestina (PFA) diz que a decisão é contrária aos estatutos da Fifa; que dizem que os times de um país-membro não podem jogar partidas no território de outra associação sem permissão.
A PFA também se queixou de que Israel limita suas atividades, inclusive a movimentação de jogadores entre a Cisjordânia e Gaza, e que impediu algumas partidas.
Israel tem citado preocupações com a segurança para justificar suas ações, e a federação de futebol israelense diz não ser responsável pelas ações de seu governo.
Em 2015 a PFA propôs, durante um Congresso da Fifa, que Israel fosse suspenso do futebol internacional, mas recuou depois que a Fifa montou uma força-tarefa liderada pelo político sul-africano Tokyo Sexwale.
– A Fifa decidiu não impor quaisquer sanções ou outras medidas contra a federação de futebol israelense ou a federação de futebol palestina – disse Infantino em uma coletiva de imprensa após uma reunião do Conselho da Fifa.
– Estes territórios são de interesse das autoridades internacionais de lei pública e a Fifa tem que permanecer neutra.
Os assentamentos israelenses em territórios ocupados são considerados ilegais pela lei internacional, o que Israel questiona.