Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Apple e Google criticam rejeição de acordo sobre contratações

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Sexta, 05 de Setembro de 2014 às 07:52, por: CdB
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Trabalhadores acusaram a Apple, o Google, a Intel e a Adobe em um processo de 2011 de conspirar para evitar contratar os funcionários umas das outras
Quatro companhias de tecnologia incluindo Apple e Google criticaram uma juíza norte-americana por rejeitar uma proposta de acordo de US$ 324,5 milhões sobre as práticas de contratações no Vale do Silício e pediram para que um tribunal de recursos intervenha, segundo um documento. Trabalhadores acusaram a Apple, o Google, a Intel e a Adobe em um processo de 2011 de conspirar para evitar contratar os funcionários umas das outras. No mês passado, a juíza distrital Lucy Koh em San Jose, Califórnia, rejeitou a proposta de acordo para a ação de classe, afirmando que a quantia era muito baixa. Em um documento entregue às autoridades nesta quinta-feira, as companhias pedem que o 9o Tribunal de Recursos do Circuito dos Estados Unidos anule a decisão de Koh. Koh "cometeu um claro erro legal" e "substituiu de maneira inadmissível a avaliação do tribunal sobre o valor do caso pelo valor das partes, que têm disputado por conta do caso por mais de três anos", escreveram. A Adobe se recusou a comentar, assim como um advogado dos trabalhadores. Representantes das três outras empresas não puderam ser encontrados imediatamente. Trabalhadores do setor alegaram que a conspiração limitou sua mobilidade de trabalho e, como resultado, restringiu seus salários. Fornecedora da Apple As condições de trabalho na fábrica chinesa que fornece peças para iPads e Macbooks da Apple são perigosas e estão se deteriorando desde que foram destaque há um ano, disseram dois observadores do mercado de trabalho nesta quinta-feira. A Apple, no entanto, disse que muitos dos problemas foram corrigidos depois de inspeção na semana passada. O China Labor Watch e o Green America disseram em comunicado conjunto que uma investigação no mês passado na Catcher Technology (Suqian), parte da taiwanesa Catcher Technology, encontrou condições de trabalho perigosas, com substâncias inflamáveis espalhadas no chão de fábrica e saídas de incêndio e janelas bloqueadas. Os trabalhadores não receberam treinamento de segurança adequados e foram expostos a produtos químicos tóxicos, pois não foram fornecidos equipamentos de proteção "em tempo oportuno ou de qualquer forma", disseram os grupos. Um relatório de 25 páginas sobre a investigação na fábrica, a mais recente de diversas críticas a vários fornecedores da Apple nos últimos anos, ocorre pouco antes do lançamento do na terça-feira do novo iPhone 6. O China Labor Watch investigou a mesma fábrica em 2013 e encontrou várias violações a direitos trabalhistas e de segurança. Ele disse que Apple tinha prometido reformas para melhorar as condições, mas as empresas não entregaram. Em um breve comunicado enviado por email, a Catcher disse: "estamos profundamente preocupados com as reivindicações feitas pelo China Labor Watch, e levaremos o relatório muito a sério. Estamos comprometidos com o código de conduta de fornecedores da Apple e vamos investigar exaustivamente". Em um comunicado separado, a Apple elogiou as instalações da Suqian por serem consistentemente superiores às normas internacionais de segurança. "Como resultado de nossas inspeções trimestrais de segurança contra incêndios, a mais recente tendo acontecido na semana passada, a Catcher fez reparos no mesmo dia dos extintores de incêndio quebrados e vencidos, desbloqueou corredores e saídas de incêndio, e acrescentou sinais de saída de emergência que faltavam", disse o comunicado. A Apple disse que sua auditoria anual em maio havia encontrado "algumas áreas concretas para melhoria" na fábrica, e que trabalhou com a Catcher em um plano para corrigi-las.  
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