Pesquisa semanal do Banco Central que aponta as tendências dos principais indicadores da economia reafirma a projeção de que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechará o ano em 4,32%. A pesquisa, divulgada nesta segunda-feira, revela que a inflação de maio cairá da perspectiva anterior, de 0,23%, para 0,20%; e o IPCA do mês que vem também cederá dos 0,25% previstos anteriormente para 0,24%. A expectativa de inflação para os próximos 12 meses foi mantida em 4,20%.
Enquanto as projeções do IPCA - índice que serve de parâmetro para as metas do governo - permanecem quase sem alterações, a estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (Fipe) da Universidade de São Paulo (USP), é de queda nos preços da capital paulista dos 3,66% da semana passada para 3,58%.
Em sentido contrário, os preços no comércio atacadista indicam movimento de alta há três semanas; embora num nível ainda bem abaixo da meta de inflação de 4,5%. O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) aumentou de 3,07% para 3,17%; e o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) passou de 3,02% para 3,13%.
Não houve alteração na expectativa de inflação dos preços administrados por contrato, ou monitorados (combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, transporte urbano e outros). Eles estão programados para terem correções que não ultrapassem 4,50% no ano, e o mesmo patamar deve se repetir no ano que vem.
A pesquisa do Banco Central é feita todas as sextas-feiras com um centena de especialistas do mercado financeiro e publicada às segundas-feiras no Boletim Focus.