Três anos depois dos ataques de 11 de setembro, os norte-americanos estão se sentindo menos vulneráveis, embora mantenham-se determinados a lutar contra o terrorismo, mostrou uma pesquisa divulgada nesta terça-feira.
A percepção de ameaças terroristas caiu para níveis pré-11 de setembro, apesar de o assunto ainda ser uma grande preocupação, disse a sondagem do Conselho de Chicago sobre Relações Exteriores.
O terrorismo internacional, armas químicas e biológicas e países inimigos tornando-se potências nucleares são as principais preocupações, assim como eram no estudo de 2002. Mas a mais recente pesquisa apontou uma queda de 10 pontos percentuais no número de norte-americanos que vêem o terrorismo internacional como uma "ameaça crítica".
Em relação a objetivos de política externa, 78% dos entrevistados afirmaram que o governo deveria proteger o emprego dos trabalhadores do país, fazendo disso sua maior prioridade, acima até da prevenção da difusão de armas nucleares e da luta contra o terrorismo.
A maior parte dos norte-americanos - 83% - é a favor de ataques aéreos contra campos de treinamento de terroristas, e 76% apóiam ataques por tropas terrestres contra tais áreas.
- Eles ainda estão dispostos a usar força militar de forma agressiva contra ameaças terroristas claramente definidas - disse Marshall Bouton, presidente do conselho.
Setenta e três por cento das pessoas disseram que a lição mais importante dos ataques de 11 de setembro é que os EUA precisam trabalhar mais com outros países para combater o terrorismo, um aumento de 12 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior.
A pesquisa Knowledge Network Inc. entrevistou 1.195 norte-americanos e tem uma margem de erro de mais ou menos três pontos.