Em resposta a ataque em Munique, coalizão de Merkel procura meios legais para restringir ainda mais obtenção de armas no país. Controle sobre mercado negro é maior desafio. Atirador usou pistola obtida na darknet
Por Redação, com DW - de Berlim: Depois do ataque a tiros que deixou nove mortos em Munique, líderes partidários alemães discutem como restringir o acesso a armas no país. O atirador de 18 anos que disparou contra clientes de uma filial do McDonald's e frequentadores do shopping Olympia, na última sexta-feira, teria obtido de forma ilegal, através da darknet (área da internet inacessível para a maioria dos usuários), uma pistola Glock, de numeração raspada, e cerca de 300 munições. O jovem se suicidou depois do ataque. A União Democrata Cristã (CDU), da chanceler federal alemã, Angela Merkel, e o Partido Social Democrata da Alemanha (SPD) concordaram que é preciso endurecer as leis para prevenir ataques semelhantes. – Temos que avaliar cuidadosamente se e como será possível utilizar meios legais para prevenir outro incidente como este, afirmou o ministro do Interior alemão, Thomas de Maiziére, em entrevista publicada neste domingo pelo tabloide Bild am Sonntag. O político ressaltou que é necessário cautela, considerando que as leis de armas alemãs já são muito rigorosas. Já o vice-chanceler alemão, Sigmar Gabriel, apelou para um melhor controle de armas no país.Alemanha estuda como endurecer acesso a armas
Arquivado em:
Domingo, 24 de Julho de 2016 às 07:57, por: CdB