Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Ainda na zona, Flamengo festeja porque saiu da lanterna

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Segunda, 11 de Agosto de 2014 às 07:51, por: CdB
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O Rubro-Negro voltou com ainda mais disposição e velocidade e a Nação aumentou o tom nas músicas de apoio
A torcida compareceu em peso ao Maracanã disposta a não desistir nem por um minuto. Cada torcedor vibrou e cantou durante 90 minutos para ajudar o Flamengo a vencer o Sport e sair de campo com uma vitória. O Flamengo agradeceu à torcida e lutou até o fm. Torcedores e  jogadores foram correspondidos com o 1 x 0, com gol do meia Eduardo da Silva. - Não cheguei para salvar, mas para ajudar. Esse grupo vai crescendo. Quero parabenizar a torcida. Lutamos 90 minutos - revelou o brasileiro que atuou pela seleção da Croácia na última Copa do Mundo. Eduardo entrou no segundo tempo e cabeceou após cruzamento de João Paulo. O Flamengo entrou em campo com uma nova formação no meio campo. Com Canteros na armação das jogadas e Éverton e Paulinho buscando Alecsandro, a equipe tinha mais a bola mas encontrou dificuldades para furar o bloqueio do adversário. Aos 13 minutos do primeiro tempo, Paulinho recebeu de Éverton e bateu colocado, mas a bola foi para fora. A zaga pernambucana e Magrão tiravam as bolas. Durante 45 minutos, a torcida deu um espetáculo à parte e empurrou a equipe que não conseguiu o gol. Na saída para o intervalo, Alecsandro destacou a marcação de sua equipe. No início do segundo tempo, o meia argentino Lucas Mugni entrou substituindo Luiz Antônio. O Rubro-Negro voltou com ainda mais disposição e velocidade e a Nação aumentou o tom nas músicas de apoio. Aos onze do primeiro tempo, o Sport fez suas duas últimas substituições e tornou o jogo mais difícil. Quando o relógio marcou 22 minutos, Vanderlei Luxemburgo também colocou dois atletas em campo. Arthur e Eduardo da Silva. E cada torcedor seguiu empurrando. Aos 39 minutos do segundo tempo, o empate parecia definido para qualquer um que não torcesse para o Flamengo. João Paulo acreditou na bola e cruzou com destino certeiro para Eduardo. O meia não perdoou e marcou o único gol do jogo e o primeiro dele com a camisa rubro-negra. Festa no Maracanã e alegria para o time em campo. O Flamengo agora viaja para enfrentar o Coritiba, no próximo domingo. A partida será às 16h.

Botafogo

Na Arena da Baixada, Curitiba (PR),  com portões fechados e sem a presença da torcida, o Botafogo fez um jogo equilibrado com o Atlético-PR, lutou até o último instante, mas perdeu por 2 a 0, neste domingo, pelo Campeonato Brasileiro. Com o resultado, e também com a vitória do Figueirense sobre a Chapecoense por 1 a 0, o Botafogo entrou na zona do rebaixamento, em 17° no campeonato, só à frente de Bahia e Flamengo no saldo de gols (-2, -5 e -11) e do Coritiba, que tem um ponto a menos que os outros três (12). O próximo adversário é o Fluminense, no clássico do próximo domingo, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Suspensos, Dória e Emerson não poderão atuar. Sem Carlos Alberto, desfalque de última hora, Vagner Mancini optou pela estreia do peruano Ramírez. Apesar da mudança, o Botafogo manteve o padrão tático e começou bem o jogo. Com a posse de bola, era o time alvinegro quem controlava a partida e criava chances. Duas oportunidades vieram em jogadas de bola parada, pela esquerda. Edílson cobrou as duas com força, na direção do gol, mas uma Weverton espalmou e a outra Cléo cortou de cabeça. Aos 19, Emerson Sheik recebeu na entrada da área, limpou o marcador e bateu por cima. Entretanto, o Atlético-PR acordou. Jogando em velocidade, o time da casa ameaçou com Marcelo e, principalmente, com cabeçada à queima-roupa de Cléo, na qual Jefferson fez milagre ao tirar com o pé, aos 23. No rebote, Dória salvou em finalização de Marcelo. Quando parecia que o primeiro tempo terminaria em 0 a 0, aos 45 o Atlético-PR marcou. Após cruzamento de Natanael da esquerda, Cléo cabeceou firme e abriu o placar. Na segunda etapa, o Botafogo voltou com Daniel no lugar de Lucas. O jogo ficou mais aberto, uma vez que o Glorioso se arriscou mais e o Atlético-PR teve mais espaço para contra-atacar. As melhores oportunidades para o Botafogo vieram em faltas próximas à área. Edílson cobrou uma muito perigo, próximo à trave, aos 17, e Zeballos (substituto de Rogério) bateu outra para fora, aos 23. A pressão se intensificou e quase resultou no gol de empate aos 33. Faltou sorte. Edílson foi ao fundo pela direita e cruzou, Sheik finalizou bem e Weverton tirou com pé. No rebote, Gabriel bateu colocado, a bola desviou na zaga, tocou na cabeça de Zeballos e parou na mão do goleiro. Já aos 37, foi a vez de Zeballos receber de Daniel, tirar dois marcadores da jogada e finalizar, porém a bola tocou no braço de Natanael e não entrou. Aos 40, Sheik soltou uma bomba e Weverton encaixou, sem dar o rebote que Daniel esperava. No fim, o Atlético-PR encaixou um contra-ataque e matou o jogo, com gol de Douglas Coutinho.  
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