Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Agências antidoping de 19 países querem Rússia fora de competições internacionais

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Sexta, 13 de Janeiro de 2017 às 13:04, por: CdB

Segundo a fonte, o clima está "esquentando" para cima da Rússia, com 19 organizações antidopagem querendo banir o país de participar e de receber eventos esportivos internacionais

Por Redação, com Sputnik - de Moscou:

Representantes de 19 países pediram nesta semana a suspensão da Rússia de todas as competições internacionais, em um informe da associação das Organizações Nacionais Antidopagem (NADO, na sigla em inglês), emitido após uma cúpula em Dublin, na Irlanda.

– A direção da NADO insta a suspender as organizações esportivas russas de todas as competições internacionais enquanto os sistemas esportivos e antidoping da Rússia não corresponderem plenamente ao Código Internacional Antidoping – escreveu o jornalista esportivo Dan Roan, BBC, no Twitter.

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Representantes de 19 países pediram nesta semana a suspensão da Rússia de todas as competições internacionais

Segundo a fonte, o clima está "esquentando" para cima da Rússia, com 19 organizações antidopagem querendo banir o país de participar e de receber eventos esportivos internacionais.

– Com novas e irrefutáveis evidências do sistema institucionalizado de doping da Rússia descoberto por McLaren e sua equipe. O grupo de liderança pediu a exclusão das organizações esportivas russas de todas as competições internacionais. Até que os sistemas esportivo e antidoping na Rússia sejam levados ao cumprimento total do Código Mundial Antidoping – disseram os representantes em comunicado conjunto.

Julho de 2016, em Toronto. O chefe da comissão independente da Agência Mundial Antidoping (WADA), Richard McLaren divulgou os resultados de uma investigação. Sobre violações das normas antidoping nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2014. Acusou a Rússia de ter criado um sistema, com apoio do governo, para burlar os regulamentos esportivos.

Relatório

Em dezembro, em Londres, foi apresentada a segunda parte do relatório McLaren. Que afirma que mais de mil atletas russos estiveram envolvidos nas falsificações de amostras de testes de doping em várias competições internacionais e em mais de 30 modalidades.

Representantes da elite esportiva russa entrevistados pela agência RIA Novosti frisaram que a segunda parte do relatório da WADA, tal como a primeira, não contém provas concretas sobre alegados crimes ou nomes daqueles que os cometeram, representando acusações sem fundamento.

Doping

– Até hoje, em seu discurso. McLaren não falou nada de novo sobre doping na Rússia. Alguns ‘milhares de atletas', algumas cartas e testemunhas – afirmou Mikhail Degtyaryov, o chefe do Comitê da Duma de Estado responsável pelos assuntos de cultura física e esporte.

Há de destacar ainda as inúmeras exceções da WADA para atletas norte-americanos. No que se refere ao uso de doping permitido por "prescrição médica". Por exemplo, a conhecida ginasta dos EUA Simone Biles não chegou a ser desqualificada dos Jogos Rio 2016.

Embora seus testes de doping tivessem mostrado resultado positivo. Sabe-se também que a tenista Serena Williams recebeu permissão da WADA para usar várias substâncias consideradas proibidas. Devido a problemas de saúde. A Rússia sediará a Copa do Mundo da FIFA em 2018.

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