O Parlamento da África do Sul aprovou, na quinta-feira, uma nova lei que regulamenta os tradicionais curandeiros africanos ou "sangomas".
Milhões de sul-africanos consultam os mais de 200 mil curandeiros do país ou usam rituais e medicina natural para tratar diversas doenças.
A lei - que ainda precisa ser ratificada - pretende regulamentar as atividades dos curandeiros e os proíbe de tratar doenças fatais, como o câncer e a Aids.
Estima-se que 70% dos 45 milhões de sul-africanos usem os sangomas.
- Essa é uma reafirmação da dignidade de nosso africanismo, acho que esse é um grande dia, um dia histórico para a África do Sul - afirmou ao Parlamento a ministra da Saúde, Manto Tshababala-Msimang.