Ações em prol da inter-religiosidade nas empresas e comunidades são premiadas no Rio

Com o objetivo de reconhecer as ações de empresários e CEOs de vários países, que desenvolveram ações em favor da paz e da liberdade religiosa em suas empresas e comunidades

Por Redação - do Rio de Janeiro:   Associação pela Liberdade Religiosa e Negócios (ALRN), em parceria com a ONU, Global Compact e Business for Peace (B4P) e, com o apoio da Rede Brasil do Pacto Global, realizaram no Brasil o primeiro Global Business& Interfaith Peace Awards - Prêmio Cultura de Paz nos Negócios e no Relacionamento Inter-Religioso, promovendo ações que estimulem a paz e a inter-religiosidade, a Religious Freedom and Business Foundation (RFBF) e sua filiada no Brasil.

A primeira edição da premiação internacional aconteceu na última terça-feira, no JW Marriott Rio de Janeiro. Com o objetivo de reconhecer as ações de empresários e CEOs de vários países, que desenvolveram ações em favor da paz e da liberdade religiosa em suas empresas e comunidades, o Prêmio reuniu 17 finalistas, de todos os cinco continentes, sendo dois deles pertencentes ao mercado empresarial brasileiro. A noite começou com a apresentação de cada um dos finalistas que ao ser apresentar falaram um pouco do que tem sido feito e do que se espera para o futuro. O argentino naturalizado brasileiro, Jonathan Berezovsvky, CEO da Migraflix, Brasil, lembrou que o trabalho da instituição tem obtido resultados maravilhosos. “A Migraflix ajuda a capacitar os imigrantes e refugiados economicamente e a integrá-los a sociedade. A Migraflix tem reunido no Brasil, Judeus, cristão e mulçumanos de forma surpreendente. A musica e a culinária é uma ferramente que ajuda muito na inserção dessas pessoas no mercado brasileiro e também na relação entre elas", afirmou ele. Outro brasileiro vencedor, foi Joaquim Augusto Sanches Pereira, CEO da Guascor/Siemens do Brasil. Ele ressaltou que o Vaga Lume é um projeto importante para promover o diálogo o diálogo sobre a cooperação inter-fé e compreensão intercultural. O Projeto Vaga Lume leva para 26 mil crianças, adolescentes e adultos da região da Amazônia, 86 mil livros e atividades culturais. A espanhola Guascor, foi recentemente comprada pela americana Dresser que agora foi incoporada pela Siemens. “As três empresas continuam existindo de forma independente, mas ligadas a Siemens”, ressaltou ele. Jonathan Shen Jian, CEO da Shinework Media, China, revelou que esta fazendo um filme com Jackie Chan. O longa vai juntar Bollywood ao cinema chinês, e vai falar sobre sustentabilidade e paz nos negócios. Uma história verídica de um fã iraniano de Kung Fu, que passa por inúmeras dificuldades para se tornar um mestre da arte e embarcar em uma peregrinação ao famoso templo Shaolin, na China. O Global Business & Interfaith Peace Awards surge a partir de uma série de estudos que comprovaram a influência, potencialmente positiva, que empresas podem ter na sociedade ao promover a liberdade religiosa aplicada à cultura e aos códigos de governança corporativa, através de ações que estimulem a liberdade religiosa. São atos que, além de fortalecer os negócios e a ética nas relações comerciais e corporativas, reduzem a corrupção e incentivam as liberdades. Os finalistas foram escolhidos por um seleto corpo de jurados: H.E. Sr. Nassir Abdulaziz Al-Nasser, alto representante da Aliança das Civilizações das Nações Unidas, Dr. Katrina Lantos Swett, chefe da Fundação Lantos, filha do único sobrevivente do Holocausto a servir no Congresso dos EUA e Per Saxegaard, CEO em Oslo, líder de negócios com conexões para o Comitê do Prêmio Nobel da Paz. Palestras  Antes do jantar de premiação, no mesmo, foi realizado o Workshop Global Business & Interfaith Peace com alguns dos CEOs finalistas que falaram, sobre as ações empregadas e os resultados obtidos em seus respectivos países. Além deles, o evento contou com a participação de Brian Grim, presidente da RFBF, que apresentou os recentes estudos que comprovam a relação do diálogo inter-religioso nas ações corporativas, e de representantes da ONU que mostram o quanto essas ações influenciam nos pilares do desenvolvimento sustentável mundial, traçados na Agenda 2030.