O presidente palestino, Mahmoud Abbas (Abu Mazen), deu um ultimato aos chefes dos organismos de segurança da Autoridade Nacional Palestina (ANP) para que eles capturem os cúmplices do suicida da Jihad Islâmica que se matou na sexta-feira passada em Tel Aviv.
- Traigam resultados ou vocês serão destituídos, como já ocorreu (com chefes policiais) em Gaza. - afirmou Abbas, quem classificou como "terroristas" as pessoas próximas ao suicida, segundo fontes palestinas citadas, neste domingo, pelo jornal <i>Ha'aretz</i>.
O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, afirmou esta manhã que, se o presidente palestino não conseguisse colocar fim à violência, não haverá progressos nas negociações de paz.
Fontes da segurança palestina indicaram que entre os principais suspeitos que prepararam o suicida, Abdala Badrán, de 21 anos, há um oficial da "frente ocidental", uma organização afiliada ao movimento nacionalista Fatah, presidido por Abbas.
Segundo essas fontes, o suspeito opera da Jordânia, que faz fronteira com a Cisjordânia, e recentemente começou a trabalhar para supostos emissários da milícia do Hisbolá, partido libanês alinhado com as facções islâmicas palestinas islâmicas.
Abbas exige prisão de líderes do suicida da Jihad
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Domingo, 27 de Fevereiro de 2005 às 05:42, por: CdB