Rio de Janeiro, 06 de Maio de 2025

Wizard é procurado pela Polícia Internacional mas continua desaparecido

A Polícia Federal (PF) havia descoberto o paradeiro de Wizard ao tentar realizar a condução coercitiva do fundador de uma rede de cursinhos de inglês, mas já apurou que ele não se encontra mais no endereço citado, em território mexicano.

Domingo, 20 de Junho de 2021 às 15:33, por: CdB

A Polícia Federal (PF) havia descoberto o paradeiro de Wizard ao tentar realizar a condução coercitiva do fundador de uma rede de cursinhos de inglês, mas já apurou que ele não se encontra mais no endereço citado, em território mexicano.

Por Redação - de Brasília

Depois de a Polícia Federal (PF) descobrir que o empresário Carlos Wizard — suposto integrante do ‘gabinete das sombras’ montado para assessorar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre medidas capazes de ampliar a letalidade do coronavírus, no país — estava no México e não nos Estados Unidos, como alegou aos senadores, a Polícia Internacional (Polinter) passou a assessorar as autoridades brasileiras nas investigações, segundo apurou a reportagem do Correio do Brasil, neste domingo, junto a interlocutores de ambas as forças policiais.

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Wizard (D) e Yamaguchi (C) são suspeitos de integrar uma espécie de 'gabinete paralelo' da Saúde, no governo de Bolsonaro

A Polícia Federal (PF) havia descoberto o paradeiro de Wizard ao tentar realizar a condução coercitiva do fundador de uma rede de cursinhos de inglês, mas já apurou que ele não se encontra mais no endereço citado, em território mexicano.

Passaporte

Wizard é apontado como um dos integrantes do grupo que propôs medidas contrárias às indicadas pela comunidade científica, incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ocasionando mais de 500 mil mortes pela covid-19, no Brasil. Na última segunda-feira, os advogados do bilionário pediram à comissão que seu depoimento fosse tomado de maneira virtual, uma vez que ele estava fora do Brasil. O pedido foi negado pelo presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM).

Durante as buscas ao suspeito, a PF chegou ao endereço de Wizard, em Campinas, no interior de SP, mas ninguém atendeu. Os investigadores apuraram, em seguida, que ele deixou o Brasil no dia 30 de março e, desde então, não voltou mais. O passaporte de Wizard será retido, conforme determinou o Supremo Tribunal Federal (STF), por faltar ao depoimento marcado para a última quinta-feira, na CPI da Covid.

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