Pelo menos 65 pessoas morreram nesta quinta-feira vítimas da violência no Afeganistão.
Do total, 63 foram mortas em combates entre membros do Talebã e a polícia na província de Helmand, no sul do Afeganistão, segundo informações oficiais. Um atentato em Harat, no oeste do país, matou duas pessoas.
Entre os mortos em Helmand, havia 13 policiais afegãos e 50 insurgentes, de acordo com o Ministério do Interior.
- Foi o maior ataque (em Helmand) desde a queda do Talebã - disse o governador da província, Amir Mohammad Akhundzada, à agência de notícias Reuters.
Em Herat, um militante que dirigia um carro-bomba detonou os explosivos quando passava por um comboio americano, matando, além de si mesmo, um civil norte-americano. O vice-governador de Helmand disse que os combates começaram na noite de quarta-feira, quando o Talebã atacou a cidade de Mosa Qala, e atravessaram a madrugada.
O Talebã, milícia islâmica que governava o Afeganistão até a invasão norte-americana, no final de 2001, vem intensificando os seus ataques nos últimos meses.
Militares canadenses
Na quarta-feira, choques na província de Kandahar terminaram na morte de 18 militantes e uma soldado canadense. A notícia da morte da militar chegou ao Canadá, horas antes de o Parlamento do país aprovar, por pequena margem, a extensão da permanência das tropas do país no Afeganistão até 2009.
O plano inicial era que os militares canadenses deixassem o país em fevereiro do ano que vem.
O Canadá tem atualmente 2,3 mil soldados no Afeganistão, concentrados no sul do país, onde a resistência é maior.