Um carro-bomba matou nesta terça-feira pelo menos seis pessoas no lado de fora do quartel-general da polícia em Tikrit, cidade natal do ex-ditador Saddam Hussein. Representantes de hospitais disseram que os seis mortos e cinco feridos eram membros da força policial de Tikrit, um reduto sunita a 175 km norte de Bagdá.
Ao sul da capital iraquiana, homens armados atacaram um microônibus, matando oito pessoas e sequestrando três, segundo a polícia na área. Ela disse que ainda não está claro quem ocupava o microônibus.
A menos de três semanas das polêmicas eleições do país, ataques guerrilheiros contra a polícia e soldados iraquianos intensificam os temores de que haja grave derramamento de sangue no dia da votação (30 de janeiro).
Importantes partidos políticos árabes sunitas dizem que vão boicotar a eleição devido à violência no território sunita, onde a rebelião vem crescendo e poderá intimidar eleitores e assim modificar os resultados em favor da maioria xiita - que espera garantir seu domínio político após anos de opressão.
Homens armados assassinaram nesta segunda-feira o vice-chefe da polícia de Bagdá e um carro foi lançado por um suicida contra uma delegacia da polícia no sul de Bagdá, matando pelo menos três pessoas.
Guerrilheiros também mataram o governador provincial de Bagdá. Um grupo ligado à Al Qaeda e liderado pelo militante jordaniano Abu Musab al-Zarqawi assumiu a responsabilidade pelos assassinatos. Os EUA oferecem 25 milhões de dólares por informações que levem à morte ou captura de Zarqawi, considerado seu inimigo número um no Iraque.