O conflito na região se intensificou desde que o grupo palestino Hamas realizou um ataque surpresa a Israel em 7 de outubro. Ao reivindicar a autoria da ação, afirmou ser uma resposta à “agressão sionista”. O governo israelense declarou guerra e realiza operações de retaliação.
Por Redação, com Poder360 - de São Paulo
Uma faixa estendida nesta sexta-feira durante a encenação da Via Sacra na Catedral Basílica de Nossa Senhora Aparecida (SP) pediu “paz na terra de Jesus”. Trata-se de uma referência à guerra na Faixa de Gaza. Segundo a Bíblia, Jesus Cristo nasceu em Belém, atual Cisjordânia, um território palestino ocupado por Israel.

Durante a apresentação, uma mulher com roupa típica da região da Palestina carregou nos braços uma criança coberta por um tecido escrito “paz”, segundo informações do portal G1. Os dois estavam sujos de poeira, em alusão às vítimas do conflito no Oriente Médio.
O conflito na região se intensificou desde que o grupo palestino Hamas realizou um ataque surpresa a Israel em 7 de outubro. Ao reivindicar a autoria da ação, afirmou ser uma resposta à “agressão sionista”. O governo israelense declarou guerra e realiza operações de retaliação.
Desde 7 de outubro, Gaza tem sido privada de comida, água, energia e combustível pelo cerco de Israel ao território.
Palestinos e judeus
Embora seja o maior conflito armado na região nos últimos anos, a disputa territorial entre palestinos e judeus se arrasta por décadas.
Os dois grupos reivindicam o território, que tem importantes marcos históricos e religiosos para ambas as etnias.
O Hamas (sigla árabe para “Movimento de Resistência Islâmica”) é a maior organização islâmica em atuação na Palestina. Tem um braço político e presta serviços sociais à população palestina, que vive majoritariamente em áreas pobres e de infraestrutura precária, mas é mais conhecida pelo seu braço armado, que luta pela soberania da Faixa de Gaza. O grupo não reconhece Israel como país.
A região é palco de conflitos desde o século passado. Os atritos começaram depois que a ONU fez a partilha da Palestina em territórios árabes (Gaza e Cisjordânia) e judeu (Israel), na intenção de criar um Estado judeu. No entanto, os árabes recusaram a divisão, alegando terem ficado com as terras com menos recursos.