Rio de Janeiro, 10 de Abril de 2025

Vaticano celebra missa pelos 20 anos da morte de João Paulo II

Missa no Vaticano marca 20 anos da morte de João Paulo II, com presença de líderes políticos e reflexões sobre seu legado de fé e paz.

Quarta, 02 de Abril de 2025 às 15:45, por: CdB

A celebração, liderada pelo secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin, reuniu diversas personalidades e políticos, incluindo a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni.

Por Redação, com ANSA – da Cidade do Vaticano

O Vaticano recordou nesta quarta-feira o aniversário de 20 anos da morte do papa João Paulo II, cujo pontificado durou 26 anos, com uma missa na Basílica de São Pedro.

Vaticano celebra missa pelos 20 anos da morte de João Paulo II | Missa na Basílica de São Pedro reúne diversos fiéis
Missa na Basílica de São Pedro reúne diversos fiéis

A celebração, liderada pelo secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin, reuniu diversas personalidades e políticos, incluindo a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni.

– Esta celebração eucarística acontece com gratidão e alegria, porque nos reúne na abençoada memória da morte de um santo, João Paulo II – disse Parolin no início de sua homilia.

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Recordando “aqueles dias de 20 anos atrás”, o cardeal citou a Via Sacra da Sexta-feira Santa no Coliseu, “acompanhada pela imagem do Papa abraçando a cruz em sua capela”, e sua aparição na janela da praça “para uma bênção pascal”.

– Então a multidão se reuniu em antecipação ao encontro do nosso querido papa com o Senhor. E depois um afluxo crescente, imparável, inimaginável, cheio de afeto e gratidão à figura do Pontífice polonês que agora retornou à Casa do Pai – contou.

O secretário de Estado da Santa Sé destacou ainda “a extraordinária coragem e constância do testemunho de fé de João Paulo II”, que “nunca procurou agradar aos homens, mas a Deus”.

O religioso definiu Karol Wojtyla como “um peregrino incansável até os confins da terra para levar a vocês o anúncio do Evangelho de Jesus”. “Suas palavras continuam a nos inspirar e ecoar nas de seu sucessor Francisco, também hoje, também neste novo Jubileu”, afirmou.

João Paulo II

Durante sua intervenção, Parolin também recordou a convicção expressa por João Paulo II desde sua “primeira e inesquecível homilia na inauguração de seu pontificado: ‘Não tenham medo, abram, ou melhor, escancarem as portas para Cristo'”.

Segundo ele, esta foi “uma determinação com a qual poderia dirigir-se com autoridade e firmeza não só aos fiéis católicos, mas também ao povo e aos governos, para que tomassem consciência da sua responsabilidade na defesa da justiça, da dignidade das pessoas humanas e da paz”.

– Recordamos com gratidão e admiração seu incansável serviço pela paz, suas apaixonadas advertências, as iniciativas diplomáticas para tentar evitar guerras até o fim. E isso até os últimos tempos de sua vida, e embora muitos de seus apelos infelizmente tenham permanecido ignorados, como também acontece com grandes profetas – concluiu Parolin.

No final da missa, o cardeal Stanislaw Dziwisz, arcebispo emérito da Cracóvia e ex-secretário pessoal do Pontífice polonês, colocou uma vela acesa no túmulo de Wojtyla, na Basílica Vaticana.

Por sua vez, o cardeal vigário de Roma, Baldo Reina, fez uma oração, enquanto autoridades polonesas depositaram flores em homenagem a João Paulo II. Estavam presentes os embaixadores na Santa Sé, Adam Kwiatkowski, e na Itália, Ryszard Schnepf; além de Malgorzata Paprocka, chefe da chancelaria do presidente da Polônia, Andrzej Duda.

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