D’Ambrosio apresentou a visão da empresa sobre a “mineração do futuro” — um modelo sustentável, eficiente e comprometido com a transição energética.
Por Redação, com ACS – de Dubai
Na era da transição energética, minerar de forma sustentável passou de desafio técnico a exigência estratégica — e é exatamente nessa interseção entre produtividade, inovação e responsabilidade ambiental que a Vale pretende se consolidar. O tema foi abordado pelo vice-presidente executivo da companhia, Alexandre D’Ambrosio, durante a Brazil Emirates Conference, realizada nesta segunda-feira pelo Grupo de Líderes Empresariais (LIDE), em Dubai.

— Dubai e os Emirados representam uma visão do que poderá ser o futuro. E nós, no Brasil, estamos trabalhando para esse futuro — afirmou.
D’Ambrosio apresentou a visão da empresa sobre a “mineração do futuro” — um modelo sustentável, eficiente e comprometido com a transição energética. Ele destacou que os desastres ambientais do passado foram pontos de inflexão e levaram a Vale a redesenhar suas operações. Hoje, a companhia protege mais de 800 mil hectares de floresta nativa na Serra dos Carajás, operando em apenas 2% dessa área.
— Deixamos de falar em mineração versus meio ambiente. Agora falamos em ‘mineração para o meio ambiente’. A mineração sustentável protege a floresta — afirmou, ao mostrar dados de conservação da empresa.
Carbono
Na área de logística, a Vale investe há décadas em infraestrutura própria. Com 2 mil quilômetros de ferrovias no Brasil, terminais portuários no Brasil, China, Omã e Malásia, e uma frota de embarcações de última geração, a empresa busca ganhos de eficiência e redução de emissões.
O destaque é o ValeMax, um dos maiores graneleiros do mundo, que permite redução de até 41% nas emissões de carbono por tonelada transportada.