No grupo das primeiras pessoas a serem vacinadas estão crianças entre seis meses a seis anos, gestantes, puérperas (mulheres no período de pós-parto), população indígena e trabalhadores da saúde. A partir de 11 de maio, o grupo prioritário passa a ser o de idosos acima de 60 e professores.
Por Redação, com RBA - de Brasília
A campanha nacional de vacinação contra o vírus influenza, causador da gripe, começa nesta segunda-feira em todo o Brasil. Ela acontece de forma simultânea à imunização contra a covid-19, por isso algumas modificações foram feitas em função da crise sanitária.
No grupo das primeiras pessoas a serem vacinadas estão crianças entre seis meses a seis anos, gestantes, puérperas (mulheres no período de pós-parto), população indígena e trabalhadores da saúde. A partir de 11 de maio, o grupo prioritário passa a ser o de idosos acima de 60 e professores.
Em 9 de junho começam a ser vacinadas pessoas com comorbidades e deficiência, trabalhadores portuários e de transporte coletivo, caminhoneiros, profissionais das forças armadas, de segurança e salvamento, população privada de liberdade e jovens sob medidas socioeducativas.
Imunização
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) reforça a orientação para que seja estabelecido um intervalo mínimo entre a dose de um e de outro imunizante.
“O Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19 prevê um intervalo mínimo de 14 dias entre a vacina contra covid-19 e qualquer outra vacina. Isso se aplica também à vacina contra a gripe”, diz peça veiculada pelo Conselho. Quem faz parte do público-alvo das duas campanhas deve priorizar a vacina contra o coronavírus, diz o Ministério da Saúde.
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece em 2021 o imunizante trivalente, que protege contra três cepas diferentes do vírus influenza: H1N1, H3N2 e a linhagem B/Victoria. Após a imunização, as pessoas levam entre 10 e 15 dias para criar anticorpos.
Além do objetivo principal, reduzir as complicações e a mortalidade decorrente do vírus causador da gripe, a campanha neste ano também deve auxiliar a evitar uma sobrecarga ainda maior do sistema de saúde.
Gripe e covid-19
Na terça-feira, boletim divulgado pela Fiocruz mostrava que, das 27 unidades da federação, 19 estavam àquela altura com os sistemas hospitalares com pelo menos 90% das taxas de ocupação em UTI.
Em relação às pessoas com suspeita de contaminação pelo novo coronavírus, informe técnico do Ministério da Saúde recomenda o adiamento da imunização contra a influenza “para se evitar confusão com outros diagnósticos diferenciais”.
Entre as pessoas contaminadas pela covid-19, a vacina contra a gripe deve ser aplicada após quatro semanas do início dos sintomas ou depois de quatro semanas da primeira amostra PCR positiva. O público estimado para receber a vacina contra a gripe é de 79,7 milhões de pessoas e o objetivo é imunizar pelo menos nove em cada dez pessoas dos grupos prioritários.