Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Unicef: guerra desloca mais da metade das crianças da Ucrânia

Arquivado em:
Sexta, 14 de Julho de 2023 às 12:05, por: CdB

No total, a população infantil em solo ucraniano é estimada em 7,5 milhões , mas ao menos 4,3 milhões de crianças precisaram fugir em virtude do conflito.


Por Redação, com ANSA e Reuters - de Kiev/Moscou


A Unicef informou na quinta-feira que mais da metade das crianças na Ucrânia foram obrigadas a deixar suas residências desde o início da invasão russa.




criancaucrania.jpg
Mais da metade das crianças na Ucrânia foram obrigadas a deixar suas residências desde o início da invasão russa

Em uma entrevista à emissora norte-americana CNN, o porta-voz da agência infantil da Organização das Nações Unidas (ONU), James Elder, afirmou que uma em cada duas crianças ucranianas foi deslocada desde o dia 24 de fevereiro.


– Desde que a guerra começou, há um mês, uma em cada duas crianças do país precisou fugir de suas casas. É uma situação que nunca vimos antes e que é quase impossível de se enfrentar – declarou o porta-voz.



População infantil


No total, a população infantil em solo ucraniano é estimada em 7,5 milhões , mas ao menos 4,3 milhões de crianças precisaram fugir em virtude do conflito.


Ainda segundo o levantamento feito pela agência, por volta de 1,8 milhão de crianças atravessou as fronteiras para ir para outras nações.


Conforme dados oficiais das ONU, o número de pessoas que fugiram nos 29 dias de conflito já se aproxima dos 3,7 milhões.



Combatentes do Wagner


O presidente russo, Vladimir Putin, disse, em uma entrevista divulgada na noite de quinta-feira, que ofereceu aos combatentes mercenários do grupo Wagner a oportunidade de continuar servindo nas Forças Armadas regulares russas.


Putin, entrevistado pelo jornal russo Kommersant, disse que fez a oferta durante uma reunião com combatentes e seu fundador, Yevgeny Prigozhin, no final do mês passado, cinco dias após o grupo iniciar uma revolta, abortada, contra a hierarquia militar russa.


A revolta terminou com Moscou oferecendo a Prigozhin e aos combatentes do Wagner a chance de se estabelecerem na vizinha Belarus.


O presidente russo também disse que cabe ao Parlamento do país e ao governo russo discutirem uma estrutura legal para Exércitos privados.


– O Wagner não existe – disse Putin ao jornal. "Não há lei sobre organizações militares privadas. Simplesmente não existe."



Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo