Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

União Europeia mostra confiança de que Trump defenderá Ucrânia

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Quarta, 06 de Novembro de 2024 às 14:41, por: CdB

A Comissão Europeia também mostrou-se “muito segura” de que a relação “histórica, profunda e muito intensa” entre o bloco e os Estados irá continuar com Trump.

Por Redação, com ANSA – de Bruxelas

A União Europeia demonstrou confiança de que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, manterá o apoio à Ucrânia, em meio ao conflito deflagrado pela Rússia desde fevereiro de 2022.

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Trump foi eleito presidente dos EUA pela segunda vez

– Estamos convencidos de que os Estados Unidos, tal como a UE, têm um interesse fundamental em uma Ucrânia forte e soberana – afirmou o porta-voz da Comissão Europeia, Eric Mamer.

A declaração foi dada durante coletiva de imprensa diária após questionamento dos jornalistas sobre a posição de Trump em relação ao fim da invasão no território ucraniano.

– A guerra pode terminar amanhã se os russos colocarem fim à sua agressão – enfatizou.

Mamer ainda reiterou em diversas ocasiões a vontade da UE de “continuar a implementar as suas prioridades” no “apoio a” Kiev “nos seus esforços para restaurar a sua soberania” e por “uma paz justa”.

A Comissão Europeia também mostrou-se “muito segura” de que a relação “histórica, profunda e muito intensa” entre o bloco e os Estados irá continuar com Trump.

Zelensky

Mais cedo, o próprio presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, já havia parabenizado o republicano por sua vitória nas eleições presidenciais dos EUA, em uma disputa histórica contra a democrata Kamala Harris, e disse esperar que seu governo propicie uma “paz justa na Ucrânia”.

– Nos assuntos internacionais, aprecio a abordagem do presidente Trump da ‘paz através da força’. Este é exatamente o princípio que pode trazer uma paz justa à Ucrânia – escreveu Zelensky em nota.

Trump já reiterou em diversas ocasiões que é capaz de impor a paz na Ucrânia “em 24 horas”, apesar de nunca ter explicado de qual forma isso seria possível. Além disso, sempre criticou o apoio militar e financeiro fornecido pelo governo de Joe Biden.

Inclusive, o magnata já chegou a culpar Kiev pelo conflito com a Rússia, antes de um encontro com Zelensky em setembro passado.

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