Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

União Europeia coloca gigantes digitais sob vigilância

O anúncio foi feito nesta terça-feira pelo comissário de Mercado Interno da UE, Thierry Breton, que alertou que as empresas "terão de mudar seus comportamentos se quiserem continuar operando na Europa".

Terça, 25 de Abril de 2023 às 12:05, por: CdB

O anúncio foi feito nesta terça-feira pelo comissário de Mercado Interno da UE, Thierry Breton, que alertou que as empresas "terão de mudar seus comportamentos se quiserem continuar operando na Europa".


Por Redação, com ANSA - de Bruxelas


O poder Executivo da União Europeia inseriu Amazon, Facebook, Google, Twitter e TikTok em uma lista de 19 grandes plataformas digitais que ficarão sob vigilância das autoridades do bloco.




europa.jpg
Bruxelas mira plataformas como Amazon, Apple, Facebook e Twitter

O anúncio foi feito nesta terça-feira pelo comissário de Mercado Interno da UE, Thierry Breton, que alertou que as empresas "terão de mudar seus comportamentos se quiserem continuar operando na Europa".


A relação também inclui AliExpress, AppStore (Apple), Bing, Booking, Google Maps, Google Play, Google Shopping, Instagram, LinkedIn, Pinterest, Snapchat, Wikipedia, YouTube e Zalando.


De acordo com a Comissão Europeia, as plataformas foram escolhidas com base em seu número de usuários, que chega em cada uma delas a pelo menos 45 milhões de pessoas ativas mensalmente.


A partir de agora, elas terão quatro meses para adequar suas políticas aos parâmetros exigidos pela Lei de Serviços Digitais, regulamento da UE para frear o "faroeste" na internet e que entra em vigor em 2024.



Plataformas digitais


Entre outras coisas, o novo arcabouço para plataformas digitais proíbe conteúdos publicitários para crianças ou baseados em categorias como religião, etnia, orientação sexual ou alinhamento político.


Além disso, estabelece que o cancelamento de um serviço seja tão simples quanto a contratação, além de obrigar a transparência de algoritmos de recomendação das plataformas e a introdução de sistemas de denúncia de conteúdos ilegais, que terão de ser removidos de forma rápida.


A partir de 2024, quem violar as regras estará sujeito a multas de até 6% do faturamento anual e, em caso de reincidência, à suspensão dos serviços na UE.



Edições digital e impressa