Pelo segundo ano consecutivo, pagamento está em atraso. De acordo com profissionais da universidade, ao menos 12 mil pessoas foram prejudicadas.
Por Redação, com RBA - de São Paulo
Servidores, professores e alunos da Universidade Estadual Paulista (Unesp) protestaram na terça-feira em frente à reitoria da instituição, no centro de São Paulo, para cobrar o pagamento do 13º salário de 2018. Até agora, apenas os profissionais celetistas receberam a verba salarial, enquanto os estatutários foram deixados na espera. Os profissionais cobram ainda a saída do reitor, Sandro Valentini, acusado de má gestão dos recursos.
A Unesp afirma ser necessária a destinação de um crédito suplementar pelo governo estadual para pagar o 13° salário dos servidores, estimado em R$ 175 milhões, em atraso pelo segundo ano consecutivo. Só na cidade de Botucatu, onde os quatro campi estão em greve deste o início do mês, o não pagamento afetou diretamente cerca de 2,5 mil profissionais. Ao todo, pelo menos 12 mil pessoas foram prejudicadas.
– Tem uma proposta que está em discussão no Conselho Universitário de pagamento do 13º salário em quatro parcelas. Na verdade, a primeira parcela tem garantia de pagamento no final de fevereiro, mas as outras três vão depender da arrecadação, portanto não temos garantia de recebimento – critica o coordenador do Sindicato do Sindicato dos Trabalhadores da Unesp (Sintunesp), Alberto de Souza, em entrevista ao repórter Leandro Chaves, do Seu Jornal, da TVT, sobre a negociação que levanta debate sobre a Lei Orçamentária.