Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Turbulência na direita não afeta ministros, diz presidente interino

Arquivado em:
Quarta, 12 de Abril de 2023 às 11:01, por: CdB

Daniela Carneiro pediu, ao lado de outros cinco deputados federais, o aval da Justiça Eleitoral para sair do União Brasil, em meio a disputa política dentro do partido. Ela deve se filiar ao Republicanos, segundo seu marido, o prefeito de Belford Roxo, Wagner Carneiro, conhecido como Waguinho, que se filiou à sigla.


Por Redação - de Brasília

O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quarta-feira que considera o cargo de ministro como de "confiança" do presidente da República. Ele afirmou que não há discussão sobre uma reforma ministerial, devido à crise no União Brasil (UB) envolvendo a ministra do Turismo, Daniela Carneiro. Alckmin permanece à frente do Palácio do Planalto durante a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à China.

alckmin.jpg
O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, minimiza a crise do União Brasil para o governo


— Não tem nenhuma história de reforma ministerial. Cargo de ministro é responsabilidade e, de outro lado, é confiança do presidente da República. Não tem nenhuma discussão de reforma ministerial — afirmou Alckmin, após participar de evento na Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib).

Cenário


Daniela Carneiro pediu, ao lado de outros cinco deputados federais, o aval da Justiça Eleitoral para sair do União Brasil, em meio a disputa política dentro do partido. Ela deve se filiar ao Republicanos, segundo seu marido, o prefeito de Belford Roxo, Wagner Carneiro, conhecido como Waguinho, que se filiou à sigla. Entretanto, o presidente do União Brasil, o deputado federal Luciano Bivar (PE), afirmou que a pasta pertence à cota da sigla, não a Daniela.

Com isso, o Planalto começou a sofrer pressão para fazer uma reforma ministerial e resolver o conflito. Por enquanto, a ordem no governo é não debater trocas na Esplanada com partidos ou parlamentares. Integrantes da articulação política, contudo, já avaliam o novo cenário, uma vez que o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que cumpre pena por corrupção, é um dos responsáveis pela filiação de Waguinho.

Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo