Rio de Janeiro, 08 de Novembro de 2024

Torcedor italiano que invadiu jogo da Copa é liberado no Qatar

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Terça, 29 de Novembro de 2022 às 08:35, por: CdB

Ferri foi contido pelos seguranças cerca de 30 segundos depois de sair correndo na frente dos jogadores. Após ter sido derrubado, o italiano foi escoltado para fora do gramado. Essa foi a primeira manifestação do tipo que ocorreu na Copa do Qatar, mesmo depois de todas as polêmicas em que o pequeno emirado.

Por Redação, com ANSA - de Doha

O italiano Mario Ferri, torcedor que invadiu o campo do estádio Lusail com uma bandeira com as cores da comunidade LGBTQIA+, foi liberado pela polícia do Catar.

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Mario Ferri, também conhecido como 'Il Falco', durante sua invasão em Doha

Além de exibir a bandeira, o jovem, muito conhecido como "Il Falco" ("O Falcão", em português), também vestia uma camiseta em protesto pela Ucrânia e a favor das mulheres iranianas.

Nenhuma medida teria sido tomada pelas autoridades da península arábica contra o invasor italiano, que já foi visto na semifinal entre Alemanha e Espanha, na Copa do Mundo de 2010, e no duelo entre Estados Unidos e Bélgica, no Mundial de 2014.

Partida entre Portugal e Uruguai

Em seu perfil no Instagram, Ferri publicou imagens de dentro do estádio que recebia a partida entre Portugal e Uruguai. A invasão ocorreu no início da etapa inicial e paralisou o duelo por menos de um minuto.

Ferri foi contido pelos seguranças cerca de 30 segundos depois de sair correndo na frente dos jogadores. Após ter sido derrubado, o italiano foi escoltado para fora do gramado.

Essa foi a primeira manifestação do tipo que ocorreu na Copa do Qatar, mesmo depois de todas as polêmicas em que o pequeno emirado se envolveu sobre respeito aos direitos e tratamento das pessoas da comunidade LGBTQIA+.

– Sabemos o que está acontecendo em torno desta Copa do Mundo. Estamos com o Irã e as mulheres do país. Espero que nada aconteça com esse cara porque entendemos a mensagem dele, e acho que o mundo também entende – comentou Rúben Neves, meio-campista de Portugal.

Mesmo que a Fifa tenha afirmado que bandeiras ou roupas com as cores do arco-íris seriam toleradas, há relatos que elas já foram confiscadas diversas vezes pelas forças de segurança locais.

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