Segunda, 08 de Novembro de 2021 às 13:54, por: CdB
Segundo o levantamento divulgado nesta segunda-feira, nenhuma das empresas de comunicação listadas acumulou alta na circulação impressa ao longo dos três primeiros semestres deste ano. Na outra ponta, a mídia digital cresceu 6,4% em setembro frente a dezembro de 2020.
Por Redação - de São Paulo
Relatório do Instituto Verificador de Comunicação (IVC), divulgado nesta segunda-feira, revela que os jornais impressos tiveram uma queda de 13,6% no total de exemplares em setembro quando em comparação com o final de 2020. Desde 2016 a queda chega a ser superior a 50%, um novo recorde na história do setor.
As maiores retrações foram registradas pelos diários conservadores Folha de S.Paulo, O Globo, O Estado de S. Paulo, Super Notícia (MG), Zero Hora (RS), Valor Econômico, Correio Braziliense (DF), Estado de Minas, A Tarde (BA) e O Povo (CE). O Super Notícia, que encabeça o ranking diário de tiragem média, foi o que mais encolheu (-19), é ligado ao jornal O Tempo. Em contrapartida, os jornais digitais avançaram 6,4%.
Edição digital
Ainda segundo o levantamento, nenhuma das empresas de comunicação listadas acumulou alta na circulação impressa ao longo dos três primeiros semestres deste ano. Na outra ponta, a mídia digital cresceu 6,4% em setembro frente a dezembro de 2020.
A Folha de S. Paulo, segue liderando as assinaturas digitais pagas, com 302.880 assinantes, seguido pelo O Globo, com 301.779. Neste ano, o crescimento dos dois veículos foi de 8,9% e 14,5%, respectivamente. O Super Notícia registrou a maior queda entre os jornais digitais (-44,7%).